por Caroline Maltaca
com informações do R7 e supervisão de Caroline Berticelli

Luciano Augusto Bonilha Leão, um dos réus que foi a júri nesta quarta (1) pelo incêndio na Boate Kiss, que resultou na morte de 242 pessoas, em 2013, chegou ao Fórum de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, chorando e gritando: “eu não sou um assassino”. Bonilha se mostrou nervoso e até mesmo, chegou a passar mal, tendo que recorrer a ajuda da enfermaria do tribunal.

Em entrevista exclusiva ao portal R7, Luciano Bonilha afirmou ainda ouvir os sons e ver imagens da tragédia todos os dias. 

O tribunal do júri do caso, que aconteceu em Santa Maria (RS), começou nesta quarta-feira (1) e tem como objetivo julgar, além de Luciano, que era um dos integrantes da banda que tocava no local, outros três réus pelo trágico acontecido:

  • Elissandro Callegaro Spohr, sócio da Boate Kiss;
  • Mauro Londero Homann, sócio da Boate Kiss;
  • Marcelo Jesus dos Santos, músico.

Todos são réus pelos 242 homicídios simples com dolo eventual, que se caracteriza quando se assume o risco de matar, mesmo sem intenção. Os músicos acenderam um fogo de artifício dentro da casa noturna, que logo pegou nas espumas do isolamento acústico e incendiou todo o imóvel rapidamente. As pessoas morreram queimadas, intoxicadas e pisoteadas, por aqueles que tentavam sair do local.

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1 dez 2021, às 22h18.
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