por Redação RIC.com.br
com informações de Tiago Silva, da RICtv

O policial militar Diogo Costa Coelho, principal suspeito de assassinar sua ex-esposa Andrielly Gonçalves da Silva, de 22 anos, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo julgado na tarde desta terça-feira (12), após quatro anos do crime.

De acordo com a reportagem da RICtv, Diogo foi preso ainda em maio de 2018, antes mesmo do corpo de Andrielly ser encontrado, e foi indiciado por feminicídio pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Segundo a denúncia, ele matou a ex-companheira asfixiada com um saco plástico, por não aceitar o fim do relacionamento entre os dois e o envolvimento dela com outro homem, e jogou o corpo na Serra da Graciosa. 

“Ele foi atrás da minha mãe, ele foi atrás das amigas dela, ele foi atrás até de mim, ele nunca aceitou o fim do relacionamento”,

conta a tia da vítima.

O corpo da jovem foi encontrado na noite de 8 de julho de 2018, um mês depois do desaparecimento da jovem, em uma mata às margens da Estrada da Graciosa, entre Curitiba e Morretes, no litoral do Paraná, em avançado estado de decomposição. A confirmação de que se tratava mesmo da jovem desaparecida só pôde ser feita após o reconhecimento da arcada dentária.

“É uma sensação muito revoltante, porque nós olhamos ele bonito, saudável, bem vestido, sentadinho como se nada tivesse acontecido e estamos quase lutando para ter justiça. Ele tá preso, mas continua vivendo e levou nossa tão querida Andrielly que poderia estar vivendo bem hoje”,

desabafa a tia da jovem.

A tia da jovem relata que a família tem lutado por justiça há quatro anos. “Foi uma tortura para esperar 30 dias pra encontrar ela, infelizmente sem vida. […] Tem dias que bate a saudade e a gente chora bastante, o que ele fez com ela não se faz. A gente sofre muito”, conta.

Relembre o caso

Andriely foi vista pela última vez na madrugada do dia 9 de maio de 2018. Na ocasião, ela estava sozinha em seu apartamento no bairro Alto Maracanã, em Colombo (RMC), e conversava por chamada de vídeo com um amigo quando fez uma cara de pânico, conforme a testemunha, e a chamada caiu. Pouco tempo antes, ela teria dito ao amigo que acreditava que alguém havia entrado no local, já que a porta estava destrancada. 

Como principal suspeito, o policial militar foi preso e antes disso teria entrado nas redes sociais da ex-mulher para forjar que ela ainda estava viva em conversas com familiares. Ele também foi com a ex-sogra até o apartamento para ver se encontravam alguma pista que pudesse ajudar no caso. No entanto, na ocasião, a mulher percebeu que o ex-genro apresentava vários arranhões pelo corpo e se contradisse em certos momentos.

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12 abr 2022, às 14h53.
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