por Daniela Borsuk
com informações de Thais Travençoli, da RIC Record TV Curitiba

Começou às 9h desta segunda-feira (22), no Tribunal do Júri de Curitiba, o julgamento do empresário Antônio Humia Dorrio, acusado de matar Douglas Junckes. A vítima foi assassinada a tiros pelo vizinho em uma discussão porque ouvia música alta dentro de seu apartamento, em 20 de maio de 2018.

Nesta manhã, durante a sessão, três moradores do prédio onde Antônio e Douglas moravam deram seus depoimentos e relataram que houve barulho de briga no apartamento da vítima. Ainda, um policial militar foi ouvido pelo júri e disse que, no acionamento da Polícia Militar no dia do crime, os vizinhos já haviam relatado agressões.

Durante a tarde, os advogados devem apresentar as provas técnicas e outras provas com perito criminal e médico legista para debater a dinâmica da situação e a trajetória do tiro que matou Douglas, por exemplo, entre outras questões decisivas para o julgamento.

O júri popular está sendo transmitido ao vivo pelo canal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

Veja:

Discussão por som alto

O assassinato ocorreu no final de tarde de 20 de maio de 2018. Na época, Antônio vivia no apartamento superior ao de Douglas, então com 35 anos, em um edifício localizado no bairro Juvevê, região nobre da capital paranaense. 

De acordo com a investigação, após chegar de viagem, o empresário se irritou com o barulho e foi até o apartamento da vítima já armado. Os dois entraram em luta corporal e Antônio efetuou quatro disparos: dois na cabeça e um no peito de Douglas e um atingiu seu próprio braço. 

Douglas morreu dentro do apartamento, enquanto o empresário, mesmo com ferimento, dirigiu até o Hospital Cajuru para ser atendido. Ele foi preso em flagrante e encaminhado à delegacia logo após ser medicado, mas ainda em junho de 2018, deixou a prisão e até hoje responde em liberdade. 

Em depoimento, Antônio afirmou que atirou em legítima defesa e foi armado até o apartamento do vizinho, pois ele seria um homem agressivo. Além disso, seus advogados sempre alegaram que o crime aconteceu porque os dois discutiram e entraram em luta corporal e não devido ao som alto

A princípio, ele chegou a ser acusado, pelo Ministério Público do Paraná (MP/PR), por homicídio qualificado. No entanto, no início de 2020, sua defesa entrou com um recurso e conseguiu retirar as qualificadoras.

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22 nov 2021, às 14h16. Atualizado às 14h17.
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