Uma repórter foi atropelada durante uma transmissão ao vivo na TV. As imagens circularam nas redes sociais e já conta com mais de 18 mil curtidas no Twitter. A jornalista Tori Yorgey após ser atingida, levantou e continuou a reportagem.

“Meu Deus! Acabei de ser atropelada por um carro, mas estou bem”

disse a jornalista ao âncora

No vídeo é possível ver que um veículo se aproxima e atinge Tori pelas costas. O automóvel não estava em alta velocidade, o que colaborou para que nada trágico acontecesse. A motorista do veículo pode ser ouvida no fundo perguntando se a jornalista está bem.

A repórter ri da situação e continua com a reportagem. Porém, a situação indignou a classe de trabalhadores que alega que é perigoso enviar um profissional sozinho nessas situações. De acordo com o jornal New York Times, a prática de enviar um jornalista sozinho para cobrir matérias ao vivo ou gravadas é bastante comum. Nestes casos, o profissional não possui a companhia de um câmera e faz todo o trabalho sozinho.

“Ela era boa nisso, mas não deveria ter sido colocada nessa situação”

disse a jornalista Ashley Thompson

Um professor de jornalismo, disse que a reportagem que Tori estava fazendo não era de suma importância para ter sido feita a noite e ao vivo.

“Quem quer que tenha atribuído a história poderia ter decidido que o rompimento do adutor não era uma história significativa o suficiente para justificar o envio de uma jovem repórter sozinha tarde da noite”, disse ele. “A redação também poderia ter fornecido uma jaqueta refletiva ou dito a ela para ficar mais longe da estrada do que ela achava necessário”, completou.

A emissora não respondeu os comentários sobre a prática de enviar um repórter sozinho para cobrir matérias ao vivo.

Veja o vídeo:

Quer mandar uma sugestão de pauta pro RIC Mais? Descreva tudo e mande suas fotos e vídeos pelo WhatsApp, clicando aqui.

21 jan 2022, às 12h25. Atualizado às 12h27.
Mostrar próximo post
Carregando