Nos cinco anos de gestão do prefeito Chico Brasileiro, completados neste mês de junho, Foz do Iguaçu enfrentou e conseguiu se recuperar de duas situações dramáticas. A primeira, resultado da crise gerada na gestão anterior, foi a perda de investimentos, o atraso de obras e a desconfiança que o município gerava em órgãos da administração pública estadual e federal, o que atrasou novos convênios e a vinda de recursos. A segunda, entre 2020 e 2021, foi o caos provocado pela pandemia de covid-19, a pior tragédia sanitária que já se abateu sobre Foz do Iguaçu, assim como em outras cidades do Brasil e do mundo. 

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Hoje, Foz do Iguaçu é novamente considerada uma cidade “para se visitar, morar e investir”, como diz o slogan que se popularizou. Isso é resultado do intenso trabalho para que Foz saísse do “cenário de incertezas”, como se referiu o prefeito Chico Brasileiro em maio de 2019, quando apresentou na Câmara dos Vereadores um balanço dos dois primeiros anos de gestão – ele foi empossado no cargo em 1º de maio de 2017. Em junho de 2022, Foz já em recuperação também das consequências do combate ao coronavírus.

Reeleito em 2020, Chico Brasileiro resume o que foi sua primeira gestão: inicialmente, uma luta para colocar as contas em ordem e resgatar a credibilidade do município. Quem iria investir numa cidade onde a confiança no Poder Executivo estava abalada, após um escândalo sem precedentes. Com muito esforço, em 2019 a Prefeitura já estava classificada pelo Tesouro Nacional com a nota “A”, o que significava equilíbrio em suas contas públicas. 

Paralelamente, houve uma série de ações para retomar as obras inacabadas, como as avenidas Felipe Wandscheer, Andradina, Sérgio Gasparetto e Olímpio Rafagnin. E não só isso: entre 2017 e 2019, a Prefeitura investiu mais de R$ 200 milhões em infraestrutura, mobilidade urbana, saúde, educação, segurança, esporte e cultura, entre outras áreas.

Novos ares

Com a demonstração de que sua credibilidade havia retornado, Foz do Iguaçu teve os primeiros indícios da chegada de novos tempos, com as obras de revitalização do Aeroporto das Cataratas, numa parceria da Infraero com a Itaipu Binacional. As obras, iniciadas em 2018 e já concluídas, incluíram a extensão da pista de pousos e decolagens, capaz agora de receber aviões de grande porte, procedentes de outros continentes.

Em 2019, a Itaipu Binacional e o governo federal, com apoio do governo do Estado, davam início a obras estruturantes capazes de alterar radicalmente o perfil econômico da cidade. Começava a ser construída a segunda ponte sobre o Rio Paraná, ligando Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Presidente Franco e, poucos meses mais tarde, também eram iniciadas as obras da Perimetral Leste, avenida que ligará a nova ponte à BR-277.

Aquele mesmo ano, o último pré-pandemia, também foi marcado por recordes no número de visitantes nas Cataratas do Iguaçu, no Parque das Aves, na Itaipu Binacional e em outros atrativos, com reflexos em toda a economia iguaçuense. A expectativa era a de que 2020 seria ainda melhor.

Mas veio a pandemia, com registro do primeiro caso em março de 2020. O avanço da pandemia, cada vez mais acelerado, obrigou a Prefeitura a decretar decretado estado de calamidade pública. O comércio, a indústria e os serviços em geral enfrentaram, a partir dali, o pior cenário da história de Foz do Iguaçu.

A Prefeitura investiu fortemente na área de saúde. Para evitar que mais e mais pessoas se contaminaram e morressem, foi ampliado o atendimento nos postos de saúde e o Hospital Municipal Padre Germano Lauck – referência em atendimento na região – ganhou novos leitos de UTI e de enfermaria. Ao mesmo tempo, a Prefeitura também cuidava de fiscalizar rigorosamente os setores onde o risco de contágio era maior. 

Em janeiro de 2021, chegaram as primeiras vacinas. Com um trabalho intenso das equipes da Secretaria Municipal da Saúde, Foz do Iguaçu foi um dos primeiros municípios paranaenses a atingir um elevado nível de imunização, com redução progressiva dos casos e óbitos. 

Hoje, a pandemia está controlada e a vida voltou praticamente ao normal, embora ainda haja necessidade de algumas precauções. Mas, com a decisão da administração municipal em investir em uma estrutura permanente para o município, com a ampliação dos leitos no hospital municipal – ao contrário de outras cidades que optaram por hospitais de campanha -, a segurança da população, no caso de uma nova onda, é maior. 

Sem parar

Se a economia iguaçuense sofreu um abalo muito forte, por causa da pandemia, a Prefeitura de Foz do Iguaçu não parou e procurou manter as obras em dia e atuar firmemente para a melhoria de todos os setores que beneficiam a população, da saúde à educação, do asfalto à cultura e ao esporte. 

Pelo maior programa de pavimentação da história da cidade – que desde 2017 já executou mais de 400 km de asfaltamento – foram atendidas demandas históricas em bairros como Três Lagoas, Jardim Ipê, Jardim Curitibano, Portal da Foz, Parque Ouro Verde, Jardim Central e Cidade Nova. Muito mais do que asfalto, as melhorias representam maior qualidade de vida para os moradores e valorização de todas as regiões da cidade. 

Também foram feitas importantes obras de drenagem para solucionar o problema dos alagamentos, que causam transtornos e perdas materiais aos moradores. São obras complexas, que exigem altos investimentos, uma vez que envolvem canalizações e retificações de rios, reestruturação de ruas e instalação de aduelas. Foi o caso, por exemplo, do Jardim São Luiz, Ouro Verde, Patriarca, Três Lagoas e Jardim das Palmeiras. 

Na área da Educação, foram inaugurados dez novos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) desde 2017, gerando cerca de 1.700 novas vagas. Mais de R$ 66 milhões foram investidos em construções e reformas e ampliações de unidades escolares, como as das escolas municipais Altair Ferrais, a “Zizo”, no Jardim Ipê, e João Adão da Silva, no Lagoa Dourada, em Três Lagoas. 

Incentivar o esporte e o lazer também tem sido prioridade, com a construção de espaços nos bairros em que os moradores podem praticar atividades físicas e aproveitar com a família e a vizinhança. E, ainda, essas áreas também promovem a valorização dos bairros. Cidade Nova, Jardim Nacional, Jardim Almada e Jardim Dona Fátima são bairros que recentemente tiveram espaços como esses inaugurados, onde foram instalados quadras de esporte, parquinho para as crianças e outros ambientes de convivência. 

Ano histórico

Daqui para a frente, a cidade vai entrar numa nova fase econômica e social. Até o final deste ano, a nova ponte sobre o Rio Paraná e a Perimetral Leste devem ser concluídas. Foz, que já conta com o maior porto seco da América Latina, deverá se tornar um “hub” ainda mais importante de exportação e importação, não só do Paraguai e Argentina, como também de outros países próximos. 

As obras estruturantes, durante sua execução, geram cerca de 2,5 mil empregos. Com a conclusão, novos investimentos também vão criar centenas de empregos, em especial no setor de serviços. 

Mas, além disso, outra grande obra deve ter início este ano: a duplicação da BR-369, a Rodovia das Cataratas, reivindicação antiga dos iguaçuenses. Graças à boa imagem do município, a Itaipu Binacional, com apoio dos governos federal e estadual, vai investir na duplicação, que vai beneficiar diretamente um dos mais importantes setores da economia de Foz do Iguaçu: o turismo.

Também neste ano, a Itaipu conclui a iluminação do trecho urbano da BR-277, que vai aumentar a segurança na rodovia, tanto para os motoristas como para os moradores das áreas próximas.

10 jun 2022, às 17h04. Atualizado às 17h06.
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