Tite diz que não é alienado, mas que prioriza trabalho em meio à polêmica da Copa América

Nesta terça-feira, a Seleção Brasileira derrotou o Paraguai por 2 a 0, em Assunção, e seguiu com 100% de aproveitamento nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. Após o jogo, Tite foi perguntado novamente sobre a polêmica envolvendo a realização da Copa América no Brasil, porém não quis se aprofundar no assunto.

Ao ser questionado sobre como seguiu trabalhando nas últimas semanas em meio ao cenário turbulento quanto à incerteza do torneio continental, Tite deixou claro que priorizou o trabalho à frente da Seleção.

“Eu pensei no trabalho, nas exigências que teria. Quem escalar certo, quem não. Quero fazer um agradecimento aos profissionais, e não estou fugindo. Eles passaram dois dias sem almoçar direito, em função de todo o trabalho realizado. Eu quero aquela imagem, eu quero aquela situação, o atleta não pode fazer isso. Essa construção de bastidor que a mídia não tem acesso é muito importante na construção do trabalho. Essa é a situação, peguei minha energia toda e voltei para isso. Não sou hipócrita e não sou alienado, sei que as coisas acontecem, mas sei dar prioridade”, afirmou o treinador.

O treinador também afirmou que os jogadores têm o direito de expressarem pontualmente as suas posições sobre a Copa América, porém não enxerga o momento como adequado.

“Meu limite é o da serenidade, da paz, da solidariedade, das parcerias. Agradecer a todo o staff e à comissão técnica pelo grande trabalho que a gente conseguiu realizar. Ficar em paz comigo mesmo, respeitar todos. Não colocando palavra na boca dos outras pessoa sem ter o devido conhecimento. Informação verdadeira é uma grande prevenção para a gente saber como são as coisas. Agora, precisa verdadeiramente saber a situação de cada um. Nós temos posições, mas tem a grandeza do momento. E talvez o momento particular seja de externar, quando quiser. Mas agora não, tem uma Seleção e um trabalho que é muito grande”, disse o treinador.

Por fim, Tite foi questionado sobre a influência que o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF teve no posicionamento do grupo sobre a disputa da Copa América. O mandatário foi acusado de assediar sexual e moralmente uma funcionária da entidade. O técnico foi sucinto na resposta: “Nenhum”.

Com o resultado, o Brasil foi aos 18 pontos somados, na liderança isolada das Eliminatórias. Nesta quarta-feira, Tite convoca o grupo que participará da Copa América. O time canarinho estreia contra a Venezuela, no domingo, às 18h, no Mané Garrincha.

9 jun 2021, às 01h07. Atualizado às 01h15.

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