Na noite desta quarta-feira (15), Athletico e Atlético-MG se enfrentaram, na Arena da Baixada, pela partida de volta da final da Copa do Brasil de 2021.

Deu a lógica! O Galo é bicampeão da Copa do Brasil. Após a goleada por 4 a 0 na primeira partida, a equipe mineira voltou a vencer o Furacão, desta vez por 2 a 1, gols marcados por Keno e Hulk, fechando com chave de ouro uma temporada mágica para o clube, que também venceu o Campeonato Brasileiro, e o Campeonato Mineiro, conquistando a Tríplice Coroa e consagrando um elenco recheado de estrelas.

O Rubro-Negro, diante de sua torcida que fez uma grande festa, mesmo quando o placar já estava definido, até tentou conseguir um resultado positivo, teve dois gols anulados, mas sucumbiu e foi novamente derrotado, ficando com o vice-campeonato da competição. Jaderson fez o gol de honra dos paranaenses.

Torcida do Athletico fez linda festa na Arena da Baixada (Foto: Reprodução/Athletico)

Com o resultado agregado de 6 a 1, o Atlético-MG conquista o bicampeonato da Copa do Brasil. A primeira taça foi em 2014, quando bateu o rival Cruzeiro na decisão. Além do título, o Galo conquista uma premiação recorde de R$ 56 milhões. Com os valores acumulados, o montante total será de R$ 71 milhões, maior entre todas as edições da competição.

Já o Athletico, que disputou sua terceira final de Copa do Brasil, repete 2013 e fica com o vice-campeonato. O Furacão não conseguiu igualar 2019, mas fecha a temporada com moral, após a conquista do bicampeonato da Copa Sul-Americana. A premiação da Copa do Brasil será de R$ 23 milhões.

Agora, as equipes entram em férias e só voltam a campo em 2022, para as disputas dos campeonatos estaduais e da Copa Libertadores, previstos para iniciar no final de janeiro.

ATHLETICO 1 X 2 ATLÉTICO-MG

Muita briga e discussão. Assim pode se resumir os primeiros 15 minutos de partida. Nervosos, os jogadores das duas equipes protagonizaram muitos lances ríspidos. O árbitro Anderson Daronco teve dificuldades para acalmar os ânimos.

Quando as equipes resolveram jogar bola, o jogo se desenvolveu. Precisando reverter o placar, o Athletico apresentou uma postura diferente da mostrada em Belo Horizonte. O Furacão teve mais liberdade para jogar, principalmente pelos lados do campo. Em uma dessas chegadas, aos 19, a equipe chegou a abrir o placar.

Léo Cittadini fez o cruzamento e encontrou Pedro Rocha, que errou o domínio, mas aproveitou a sobra e conseguiu completar para as redes. O lance, porém, foi invalidado por toque no braço do atacante. O lance foi um balde de água fria na torcida e nos jogadores do Athletico.

Praticamente no lance seguinte, aos 24 minutos, o Atlético-MG abriu o placar. Em uma aula de contra ataque. A defesa do Athletico cortou mal, e a bola sobrou para Vargas, que saiu em velocidade. O atacante acionou Zaracho na esquerda. O meia fez o passe na área e encontrou Keno, livre de marcação. O atacante apenas completou para as redes.

O Furacão sentiu o golpe. Com a desvantagem ainda maior, os jogadores passaram a errar muitos lances. O Galo teve a chance de marcar o segundo com Hulk, mas o toque de cobertura saiu perto da trave. Para piorar, o Rubro-Negro ainda perdeu Renato Kayzer, que voltou a sentir o tornozelo esquerdo, que havia sido lesionado em novembro. O atacante saiu chorando de campo e foi aplaudido pela torcida.

O Athletico voltou do intervalo disposto a pelo menos, não sair com a derrota. O técnico Alberto Valentim promoveu as entradas de Jader e Fernando Canesin, que deu uma dinâmica diferente a partida. Logo em seu primeiro lance, o meia finalizou de longe e obrigou Everson a espalmar para escanteio. Aos nove, o jogador voltou a finalizar de longe mas novamente parou no arqueiro adversário.

Aos dez, Vinícius Mingotti recebeu lançamento, girou sobre a marcação e finalizou no canto, empatando a partida. O lance, porém, foi anulado por impedimento.

Sem forças para reagir, o Athletico ainda viu o Atlético-MG marcar o segundo e liquidar a fatura. Aos 30, Savarino deu lindo passe para Hulk, que saiu em velocidade no contra ataque e deu um tapa por cima de Santos, para fazer a festa dos 2 mil torcedores do clube mineiro presentes na Arena da Baixada.

O Furacão ainda conseguiu descontar o placar, aos 41 minutos, com Jaderson, aproveitando cruzamento. Porém, não tinha mais tempo para nada. Galo, campeão da Copa do Brasil 2021.

Ficha Técnica
Copa do Brasil
Final – Jogo de volta

Athletico: Santos; Marcinho (Khellevn 2ºT/20″), Pedro Henrique, Zé Ivaldo e Abner; Erick, Léo Cittadini (Fernando Canesin 2ºT/00″) e Christian (Jader 2ºT/00″); David Terans, Pedro Rocha (Jaderson 2ºT/25″) e Renato Kayzer (Vinícius Mingotti 1ºT/40″)
Técnico: Alberto Valentim
Gols: Jaderson (2ºT/41″)
Cartões amarelos: Renato Kayzer (1ºT/28″); Abner (1ºT/49″); Léo Cittadini (1ºT/52″)

Atlético-MG: Everson; Mariano, Igor Rabello, Junior Alonso e Guilherme Arana; Allan, Jair (Tchê Tchê 2ºT/33″) e Zaracho (Savarino 2ºT/26″); Hulk (Eduardo Sasha 2ºT/33″), Vargas (Nacho Fernández 2ºT/18″) e Keno (Calebe 2ºT/26″)
Técnico: Cuca
Gols: Keno (1ºT/24″)
Cartões amarelos: Vargas (1ºT/52″); Jair (2ºT/10″)

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 15/12/2021
Horário:
 21h30
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Marcelo Carvalho Van Gasse (SP) e Rafael da Silva Alves (RS)
Árbitro de vídeo: Daniel Nobre Bins (RS)

15 dez 2021, às 23h35. Atualizado às 23h46.
Mostrar próximo post
Carregando