por Redação RIC.com.br
com informações de Pedro Marconi, da RICtv

Em entrevista ao repórter Pedro Marconi, da RICtv Londrina, no norte do Paraná, o pai do jogador de futebol Vitor Eduardo da Silva Matos, comentou sobre a situação de espera que vive no Brasil enquanto o filho está em um hotel de Kiev, na Ucrânia, junto da família e outros jogadores. Vitão é jogador do Shakthar Donestk e nasceu em Jacarezinho (PR).

“A tensão é grande. Ele está esperando definir se vão ter jogos ou se vai cortar o campeonato para eles poderem dar uma definição do que vão fazer […] há um receio de todos: da gente, da família e deles que estão lá. Não é só ele, mas todo esse pessoal que está na Ucrânia, que está em Kiev […] eles querem voltar, todo mundo que está lá pretende sair de lá […] não vemos a hora de acabar tudo isso, deles chegarem aqui e podermos dar um abraço.”

fala o pai do Vitão, Claudinei Matos.

O pai também comentou que conversa com o atleta de hora em hora para saber como está a situação no país.

Vitão vive na Ucrânia com a esposa e o filho de três meses há cerca de dois anos e meio. Em um vídeo publicado nas redes sociais, ele e outros jogados de times ucranianos pedem ajuda do governo brasileiro para poderem sair do país. (Veja abaixo)

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Em nota, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que o “Governo brasileiro acompanha com grave preocupação a deflagração de operações militares pela Federação da Rússia contra alvos no território da Ucrânia”, e completou:

“O Brasil apela à suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática para a questão, com base nos Acordos de Minsk e que leve em conta os legítimos interesses de segurança de todas as partes envolvidas e a proteção da população civil.

Como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias.”

Paraná

Há cerca de 600 mil descendentes de ucranianos no Brasil. Desse total, cerca de meio milhão de pessoas residem no Paraná e as demais se encontram no Norte de Santa Catarina (SC), em Porto Alegre (RS) e em São Caetano do Sul (SP). A maior concentração de ucranianos está em Curitiba, com aproximadamente 3% da população local, mas, em termos proporcionais, Prudentópolis (Centro-Sul) possui 75% de sua população local com ascendência ucraniana.

Memorial Ucraniano em Curitiba | Foto: Reprodução/SMMA
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24 fev 2022, às 15h12. Atualizado às 15h22.
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