O São Paulo encara o Everton, do Chile, nesta quinta-feira, no estádio do Morumbi, em São Paulo, pela segunda rodada da Copa Sul-Americana e tem pela frente um time que conta com um jovem técnico, de apenas 33 anos, que já espião da seleção chilena e auxiliar de uma equipe que eliminou o Tricolor dessa mesma competição continental.

Apesar da idade que tem, Francisco Meneghini já tem um currículo com muitas atividades no futebol. Na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, trabalhou como analista de vídeo e espião do técnico argentino Marcelo “El Loco” Bielsa na seleção chilena. Cinco depois, fazia parte da comissão técnica do também argentino Jorge Sampaoli na conquista do título, em casa, da Copa América.

Com um novo cargo, de auxiliar técnico, Meneghini trabalhou no Defensa y Justicia, da Argentina, então comandado por Sebastián Beccacece, e participou dos duelos que eliminaram o São Paulo na primeira fase da Copa Sul-Americana de 2017 – empate sem gols, em Buenos Aires, e por 1 a 1, no Morumbi.

Agora no Everton, onde assumiu o comando em janeiro deste ano, o treinador busca melhores resultados na temporada. O clube de Viña del Mar está na sétima colocação no Campeonato Chileno e estreou na Sul-Americana com um empate por 1 a 1 com o Jorge Wilstermann, da Bolívia, em seus domínios.

Assim como o colega são-paulino Rogério Ceni, Meneghini reclama da maratona de jogos. “Estamos com uma sequência de partidas importantes, mas nos encontramos muito bem na parte física. Dado ao fato de enfrentarmos um time da magnitude do São Paulo, esses problemas físicos, de cansaço, ficam de lado”, afirmou em entrevista coletiva.

14 abr 2022, às 13h26. Atualizado às 14h33.
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