por Carol Machado
Com informações do Humai-UEPG

Um bebê chegou ao mundo pesando 4.8 quilos, o recém-nascido é do Paraná. Theo Henrique Ortiz Angieski, nasceu na madrugada da última quinta-feira (12) no Hospital Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG).

O peso incomum do bebê ocorreu devido à diabetes gestacional da mãe, Giselen Ortiz de Oliveira. De acordo com a coordenadora da maternidade, Thalita Celinski, o sobrepeso apesar de ser fofo nos bebês é algo que causa preocupação.

“Isso é ruim, porque ele nasce fazendo hipoglicemia (baixa taxa de açúcar no sangue), precisa ficar em observação e só sai de alta quando estiver tudo normalizado”,

informa.

Apesar do peso do Theo, ele não é o maior bebê do Paraná. Segundo a coordenadora, outros bebês maiores já nasceram em Humai-UEPG.

“Dentre esses mais de seis anos que o HU atua na maternidade, não é o maior bebê que nasceu conosco. Já tivemos maiores, com 4.9 quilos e até 5 quilos”,

adianta a coordenadora. 

A mãe de Theo relembra que ao ver na ultrassom o tamanho do bebê ficou com medo. “Eu fiquei bem enorme de barriga. Fiquei até com medo”, relembra.

Apesar do tamanho, Theo nasceu de parto normal e sem nenhuma complicação.

Veja fotos:

Os perigos da diabetes gestacional

Casos como o de Giselen, de diabetes gestacional, são considerados “risco habitual”, de acordo com o Guia da Mãe Paranaense. O documento traz divisões de riscos, dando indicações para qual casa de saúde a mãe será referenciada para ganhar o bebê. 

“Mas a diabetes gestacional pode virar alto risco, por isso é necessário cuidar muito da alimentação, fazer exercício físico e um pré-natal adequado, com aplicação do protocolo médico para solicitar exame”, pontua Thalita. Se a mãe fizer o pré-natal apropriado, as chances do diabetes gestacional desaparecer após o nascimento são grandes.

“A diabetes gestacional pode matar o bebê dentro do útero e, na melhor das hipóteses, o neném nasce gigante, por isso da importância de uma dieta adequada”, alerta a coordenadora da maternidade do Humai. Para evitar risco de perda do bebê, o Guia do Episódio de Cuidado de Diabetes Mellitus Gestacional recomenda o rastreamento de glicemia já na primeira consulta do pré-natal. 

Se o resultado for maior ou igual a 92 mg/d, a gestante é considerada diabética. O exame pode ser feito ainda nos postos de saúde, local indicado para os primeiros passos do pré-natal. 

A partir do diagnóstico, a Sociedade Brasileira de Diabetes recomenda o controle de glicemia pelo exame capilar (picada na ponta do dedo), feito pela própria gestante em casa, além do cuidado na alimentação e exercícios físicos.

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17 maio 2022, às 10h32.
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