O ex-lateral-direito Cicinho defendeu o Atlético-MG entre 2001 e 2003, mas a relação entre eles se tornou assunto atualmente. Após declarações do ex-jogador ao canal do jornalista Jorge Nicola, dizendo que não tinha carinho pelo clube, as trocas de farpas começaram. O vice-presidente do Galo, Lásaro Cunha, falou sobre o assunto.

“O Cicinho jogou aqui até 2003, entrou na Justiça e conseguiu a liberação. Só que o Cicinho e o Atlético tinham um contrato com Axial, uma empresa que tinha 50% dos direitos econômicos do jogador. A empresa processou o Atlético e o Cicinho, conjuntamente. Ambos foram condenados a pagar em torno de 18 milhões de reais. Conseguimos um acordo com a Axial de 9 milhões de reais. Mas o Cicinho não participou desse acordo. Ele ficou lá escondido e não quis participar inicialmente”.

Na época em que defendia o Galo, o ex-jogador entrou na justiça para encerrar seu vínculo com o clube, alegando não ter recebido seu Fgts. Na época, conseguiu a liberação e foi para o São Paulo. Algum tempo depois, veio a tona a questão envolvendo a empresa. Segundo o vice-presidente, o Atlético processou Cicinho cobrando sua parte, estimada em 10 milhões de reais, mas fez acordo de aproximadamente 3 milhões com o ex-atleta.

“Ele deveria agradecer, porque o Atlético facilitou a vida dele, foi lá na empresa, fez acordo e depois negociou com ele em condições excepcionais”, comentou o dirigente.

Foto: Reprodução

Durante sua passagem pelo Atlético-MG, o jogador não conquistou títulos. Seu melhor momento na carreira foi pouco depois, jogando pelo São Paulo, onde conquistou a Libertadores, o Mundial e chegou à Seleção Brasileira, onde disputou a Copa do Mundo de 2006. No mesmo ano, foi contratado pelo Real Madrid, onde fez parte do time conhecido como “os Galáticos”.

30 jun 2020, às 15h07.
Mostrar próximo post
Carregando