Robert Scheidt embarca para o Japão nesta segunda-feira. O bicampeão olímpico e que se tornará recordista brasileiro em participação nos Jogos, segue para a sétima Olimpíada ciente de ter feito a melhor preparação diante do quadro de pandemia.

“Estou em boa forma e indo bem positivo. É uma sensação boa essa de ir sabendo que fiz o melhor possível. Mesmo se tivesse mais meio ano, não teria muito mais o que fazer em termos de preparação. Agora é a competição, o que mais gosto”, afirmou.

A estreia de Scheidt nos Jogos de Tóquio está programada para 25 de julho. Até lá, o velejador pretende aproveitar ao máximo os doze dias da reta final de preparação para buscar a quarta medalha na classe Laser (são cinco no total e as outras duas foram conquistadas na Star).

“Vou aproveitar esse período para me acostumar com comida, fuso, calor e umidade em Enoshima, onde será a competição de vela. Também vou treinar e fazer o reconhecimento da raia”, comenta Robert.

Foto: Divulgação

Scheidt também falou sobre como a pandemia vai afetar os jogos Olímpicos

“Serão Jogos com restrições. Basicamente, só poderemos ir do hotel para a marina e criar uma rotina será importante para a performance”, explica Robert, que cita outra peculiaridade do evento japonês. “Ninguém teve chance de treinar na raia em Enoshima e se preparar bem nesse ponto específico, mas, no fundo, é uma situação de igualdade de condições para todos.”

Aos 48 anos, Scheidt disputará as Olimpíadas pelo sétima vez. Na estreia, em 1996, nos Jogos de Atlanta, ganhou a medalha de ouro, feito repetido oito anos depois, em Atenas 2004. Na Laser ainda tem uma prata (Sydney 2000), além de mais uma prata e um bronze na classe Star (Pequim 2008 e Londres 2012). No Rio de Janeiro, em 2016, ganhou a regata da medalha, mas terminou a competição na quarta colocação.

12 jul 2021, às 14h01. Atualizado às 14h30.
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