Santos oficializa criação de instituto para evitar perda do CT Rei Pelé; veja detalhes

O Santos oficializou, em reunião virtual do Conselho Deliberativo na noite desta terça-feira, a criação de um instituto de responsabilidade social.

A ideia surgiu para evitar o risco do leilão do terreno do CT Rei Pelé. A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) exige uma contrapartida social para o Peixe continuar com a área.

O Santos foi até Brasília no fim de outubro para conversar sobre o centro de treinamento. O instituto deve atender crianças carentes e oferecer aulas de futebol para jovens mulheres, além da prioridade para o desporto paralímpico.

O Peixe usará parte do projeto “Muito Além do Futebol”. Dentre as ideias, estão a criação do Projeto UP, para deficientes intelectuais e portadores de síndrome de down, formação de Sereias da Vila de até 14 anos que vivem em área de vulnerabilidade social, peneira para crianças de comunidades carentes, espaço para treinos do Lar das Moças Cegas, que tem o goalball, e oficinas culturais com teatro, música, dança, capoeira e oficinas de ritmos.

“Estávamos correndo o risco do CT Rei Pelé ir para leilão. É uma área federal, por meio de concessão pública. Fui para Brasília e fiz propostas alternativas para ficarmos no CT, suspendendo leilão iminente. Foi uma grande vitória. Estávamos prestes a perder o CT em um leilão. Seria uma resolução em definitivo, com contrapartida social. Enviamos ao Conselho Deliberativo a fundação do Instituto Santos de responsabilidade social. Justamente para nos auxiliar nessa contrapartida”, disse o presidente Orlando Rollo, em entrevista recente.

17 nov 2020, às 19h35. Atualizado às 20h45.
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