Após a derrota por 2 a 0 para o Universidad Católica, do Chile, pela Libertadores, as críticas em cima do futebol do Grêmio aumentaram ainda mais. Para tentar acalmar os ânimos e dar satisfação aos torcedores, o presidente Romildo Bolzan e o técnico Renato Portaluppi concederam uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (18). O treinador, mesmo com resultados ruins, defende seu trabalho.

Com atuações apagadas e um começo de Campeonato Brasileiro abaixo das expectativas, muitos colocaram em dúvida o estilo de jogo do Tricolor Gaúcho e questionavam se Renato Gaúcho, o qual está há quatro anos no comando, não estava mais conseguindo fazer o time render. “Precisa de calma. Se achar que estou atrapalhando, vou ser o primeiro a sair. Resolvo em dois minutos, sem R$ 1 real de multa. Ainda mais no clube que amo”, assegurou o treinador campeão da Libertadores pelo Grêmio em 2017.

(Foto: Divulgação/Lucas Uebel)

Contudo, Renato admite que a equipe não passa por seu melhor momento, porém ressalta a reformulação e os desfalques que o clube está tendo em seu elenco e não concorda que o Tricolor Gaúcho estaria passando por uma crise. “O momento não é bom, mas não é péssimo. Um monte de jogadores chegando e jogadores no departamento médico. Não vai ser da noite para o dia. Mas falar que tem crise? Não entra na minha cabeça. O presidente bancou porque sabe que pode confiar”, afirmou.

Ainda acrescentando neste assunto, o técnico ressalta que o Grêmio não passa por uma crise desde que chegou para o cargo de treinador. “Crise, pra mim, é quando não se ganha títulos, briga para ser rebaixado. Isso é uma crise. É normal alguns resultados não aparecerem. O Grêmio não sabe o que é crise há quatro anos. É apenas um mau momento”, finalizou.

18 set 2020, às 17h17. Atualizado às 17h30.
Mostrar próximo post
Carregando