Reforços agregam novas características, e São Paulo ganha versatilidade no meio-campo
O São Paulo trabalhou forte no mercado neste início de mercado e encorpou o elenco à disposição de Hernán Crespo. Além de ter buscado reforçar qualitativamente o plantel, a diretoria de futebol do Tricolor acertou a chegada de nomes que trazem novas características ao time. Em especial, no setor de meio-campo.
Por mais que o elenco já tivesse uma série de opções de meio-campistas, a comissão técnica identificou a necessidade de contar com nomes que pudessem exercer funções específicas nos jogos. Para isso, o São Paulo buscou as contratações de William e Benítez.
Por mais que a dupla ainda não tenha sido oficializada pelo clube do Morumbi, ambos já treinam com bola ao lado de seus novos companheiros no CT da Barra Funda. Com a intertemporada inesperada, Crespo tem utilizado os treinamentos como uma oportunidade para testar variações e conhecer a fundo as características dos jogadores.
William, que estava no Toluca, do México, é um meio-campista que pode exercer diversas funções em campo. No entanto, o que chama atenção é a sua imposição física, mesmo aos 34 anos. Além de Luan, que atua mais recuado, o Tricolor não possuía um jogador que pudesse jogar mais à frente e ajudar na pressão proposta pelo modelo de jogo de Crespo.
Já Benítez chega para ser o “meia pensador” que o Tricolor buscava. Por mais que o elenco já contasse com meio-campistas ofensivos, como Igor Gomes e Gabriel Sara, nenhum deles possui como principal característica a articulação das jogadas atrás dos atacantes. Com o argentino, Crespo passa a ter um jogador que pode atuar como um “enganche”, clássica função do futebol argentino que se assemelha a um camisa 10.
Quando não pôde contar com Igor Gomes e Gabriel Sara na temporada passada, o Tricolor encontrou dificuldade na reposição. Afinal, as únicas alternativas no plantel para a posição eram Tchê Tchê e Vitor Bueno, que nem sempre correspondiam ou se adaptavam à função.
