Presidente do Santos diz que proibiu cartão corporativo: “Acabamos com a boquinha”

O presidente Orlando Rollo disse, nesta sexta-feira, que proibiu o uso de cartão corporativo no Santos. Esse foi um dos motivos do processo de impeachment de José Carlos Peres.

O Conselho Fiscal apontou apontou R$ 28.761,65 gastos por motivação pessoal e sem reembolso. Peres afirmou por várias vezes ter usado o dinheiro apenas para reuniões ou necessidades do escritório do clube em São Paulo

Para esclarecer esse e outros assuntos, Rollo prometeu um novo Portal da Transparência na semana que vem.

“Vai entrar até terça-feira o verdadeiro Portal da Transparência. Alguns dados contratuais não podem ser colocados em público, mas questões primordiais estarão. Quanto arrecada, quanto gasta, onde gasta. Até existia um portal, mas dizia nada com nada. Estatuto tem em qualquer lugar. Pedi para colocar currículos dos profissionais. Todo mundo poderá cobrar. É a maior transparência do mundo do futebol. Todos provam que têm capacidade. Não tem nenhum apadrinhado nessa gestão de transição. Acabamos com a boquinha e a mamata. Só profissional técnico. Posso assegurar, bato no peito”, disse Rollo, em entrevista coletiva.

“A gente proibiu uso de cartão corporativo. Acabou a mamata. Dirigente fazia conta pessoal e não se importava com as despesas. Comitê de Gestão deliberou que acabou o cartão corporativo. É choque de gestão. Esclareço pois surgem muitas fake news e somos transparentes”, completou.

30 out 2020, às 21h00. Atualizado às 21h30.
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