Parte da comissão técnica fica, e Santos busca melhorar bola parada antes de final

Uma das preocupações do Santos para essa semana decisiva é melhorar a bola parada. O Peixe enfrentará o Palmeiras no próximo sábado, no Maracanã, pela final da Libertadores da América.

O sinal de alerta foi ligado na derrota por 4 a 3 para o Goiás no último domingo, na Vila Belmiro. Com a defesa titular, o Alvinegro sofreu dois gols em cobranças de escanteio (Rafael Moura e David Duarte), além de um pênalti convertido por Fernandão.

Enquanto os reservas jogaram contra o Atlético-MG em Belo Horizonte na última terça-feira, o auxiliar Marcelo Fernandes e o preparador físico Omar Feitosa treinaram os titulares no CT Rei Pelé. E a bola parada defensiva foi trabalhada.

No Campeonato Brasileiro, por exemplo, o Santos já sofreu 22 gols assim e é o segundo mais vazado, atrás apenas do Bahia. Em entrevista coletiva depois de perder para o Goiás, o técnico Cuca minimizou o fato.

“Hoje foi desatenção, mas temos trabalhado bem essas situações, sabemos que eles jogam muito em função da bola aérea, o primeiro gol nem foi difícil, a gente que posicionou mal, um erro de posicionamento e aí o erro do treinador. Cabe a mim mudar isso”, disse o treinador.

“Estou tranquilo e consciente porque uma derrota, por pior que ela seja, pode significar mais que uma má vitória. Poderei trabalhar coisas que não trabalharia na vitória. Serei mais humilde ainda durante a semana e tirarei deles o máximo, quando vitória às vezes não dá essa chance. O que a gente trabalha meia hora, trabalharemos uma. Agradeço a Deus por esse momento, que pode ser um alerta para fazer diferente”, completou.

À procura de melhorar o jogo aéreo defensivo, o Santos também foca no ataque. O Peixe ensaia jogadas, principalmente em escanteio curto, e tem Marinho e Soteldo como cobradores. Cuca tem falado com o elenco sobre a possibilidade real da final da Libertadores ser decidida na bola parada.

27 jan 2021, às 09h00. Atualizado às 10h00.
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