Na base da pressão, Palmeiras melhora após intervalos e substituições

Apesar da classificação às semifinais do Campeonato Paulista, o Palmeiras vem encontrando dificuldade para vencer seus jogos. Dos três jogos do Verdão pós-parada, um fator vem se repetindo: a dificuldade de criação no primeiro tempo.

A diferença de desempenho do time entre a primeira e a segunda etapa é gritante. Apesar de manter média parecida de posse de bola (68% contra 68,7%) e precisão nos passes (88,3% contra 87%), o Verdão consegue ser muito mais efetivo e perigoso no tempo final.

Nos três jogos disputados após a retomada, o Palmeiras não marcou gols no primeiro tempo, mas marcou quatro no segundo. Ao todo, são dez finalizações na etapa inicial e apenas três em direção ao gol. Depois do intervalo, o número cresce para 37, com 16 bolas no alvo.

Tentando aumentar a pressão em busca do resultado, Vanderlei Luxemburgo vem se aproveitando da regra provisória de cinco substituições. O técnico gastou todas as trocas nas três partidas pós-parada, usando 11 jogadores diferentes. Das 15 substituições, apenas a de Diogo Barbosa por Viña no Derby, causada por choque de cabeça do uruguaio, foi feita na primeira etapa.

Dos quatro gols anotados pelo Verdão, dois saíram dos pés de jogadores que estavam no banco: Ramires e Luiz Adriano na vitória contra o Água Santa.

Contra o Santo André, a assistência para o gol de Felipe Melo é de Gustavo Scarpa, que entrou no segundo tempo. No tento de Marcos Rocha, o lateral marca após rebote do goleiro em chute de Zé Rafael, que também veio do banco.

31 jul 2020, às 06h00. Atualizado às 06h15.

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