Graziele Zarri, de 21 anos, foi a melhor brasileira na 95ª Corrida Internacional de São Silvestre. A jovem natural do interior paulista terminou a prova na 11ª colocação, com tempo de 54min56s, e não conseguiu segurar a emoção ao fim da prova.

Em entrevista à Gazeta Esportiva, a atleta teve dificuldade até para encontrar as palavras, tamanha era a emoção.

Graziele com a placa que homenageia a melhor brasileira da São Silvestre (Foto: Gabriel Ambrós/Gazeta Esportiva)

“Significou muito para mim, não só para mim como para todo o Brasil, só tenho a agradecer a todos, foi mais uma superação o ano de 2019, boas conquistas, bons resultados, vou entrar em 2020 com o pé direito, ano olímpico”, disse, antes de falar sobre o resultado nesta terça.

“Tudo é possível, é algo sobrenatural, estou em choque agora, porque uma menina que tanto sonhou… Aprendi muito comigo, nos treinos, e nessa semana estava na minha mente, você vai vencer, vai conseguir, e deu certo hoje”, completou a brasileira.

Foi a segunda participação da atleta do Pinheiros na prova. Em 2018, Grazieli fechou na 26ª colocação, com tempo de 1h10s. Agora, a paulista diz focar em sua evolução e no projeto de médio-longo prazo para as Olimpíadas de Paris, em 2024.

Ainda sem conseguir bater as atletas africanas, a brasileira disse que as adversárias são grandes referências e que se superou ao tentar acompanhá-las.

Graziele Zarri e Daniel Ferreira do Nascimento, os melhores brasileiros da 95ª edição da São Silvestre (Foto: Gabriel Ambrós/Gazeta Esportiva)

“Elas são grandes referências para mim. Quanto eu tive a notícia que a Brigid Kosgei (queniana vencedora da prova) viria para cá fiquei maravilhada. Estar no meio delas é incrível; mas eu também entrei confiante, sempre olhando para elas. Abriram um pouco de vantagem, o que é normal, mas tentei me superar”, concluiu.

31 dez 2019, às 00h00.

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