De volta ao Brasil após passar 11 semanas nos Estados Unidos, Marcelo Melo participou de uma live da Máquina do Esporte, na qual falou sobre as possibilidades para o futuro do tênis. O atleta refletiu sobre o momento do esporte em meio à pandemia do novo coronavírus, apontando que existe uma série de indefinições.

Marcelo está em Belo Horizonte seguindo uma rotina de atividades para manter a forma física. O tenista tem o auxílio de seu irmão e técnico, Daniel Melo, do preparador físico Chris Bastos e do fisioterapeuta Daniel Azevedo.

“Vou dar sequência aos treinos, aqui em Belo Horizonte, com meu irmão Daniel, o Chris e o Daniel Azevedo, seguindo um planejamento de treinar para manter a forma, o corpo em dia, e ir ajustando e aumentando o ritmo de acordo com as notícias que tivermos desse retorno, dos próximos passos, de uma data confirmada para a volta dos torneios”, afirmou.

Marcelo Melo trabalha para manter a forma física na quarentena (Foto: Divulgação)

Ao comentar sobre o possível retorno das atividades, Marcelo apontou que a Confederação Brasileira de Tênis pode promover um circuito nacional para marcar a retomada do esporte no país: “A CBT está pensando em fazer um circuito brasileiro, ou mesmo uma semana de treinamento, reunindo os tenistas brasileiros. Mas, esperando ainda um pouquinho, a definição da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais), quando os torneios vão voltar e de que forma”.

“Precisamos ver como vão ficar as coisas para ter mais detalhes, de quantos tenistas participarão, se teremos profissionais e juvenis juntos. São ideias para serem colocadas em prática no momento que for possível. A CBT está com intenções muito boas de reunir os tenistas”, completou.

Por fim, o atleta refletiu sobre a dificuldade de realizar competições de tênis no cenário atual: “Os tenistas jogam, praticamente, uma semana em cada lugar. Não sei ainda como será essa adaptação do calendário com estes novos tempos da pandemia. Talvez fazer mais de um torneio em um só local, todo mundo no mesmo lugar. Não dá para saber ainda. Precisamos aguardar um panorama melhor da ATP e da realidade dos países. Por enquanto são só opiniões diferentes. Uns falando neste ano, outros em 2021. O importante é deixar a ATP encontrar o melhor caminho. À medida que for reabrindo, sem quarentena, nos países, já será um passo enorme”.

26 maio 2020, às 00h00.

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