Para a seleção de Camarões, jogo com Brasil 'é questão de orgulho'

Foram duas derrotas em duas partidas na Copa do Mundo. A primeira, contra o México, por 1 a 0. Na segunda, além da vexatória goleada por 4 a 0 diante da Croácia, uma das imagens mais desagradáveis do torneio até o momento, com a briga entre os companheiros Benoit Assou-Ekotto e Benjamin Moukandjo. É com esse retrospecto que Camarões, já eliminado, enfrentará o Brasil na segunda-feira, às 17 horas, em Brasília.

Para apagar, ou ao menos minimizar, a péssima impressão deixada até agora, um bom resultado é fundamental. Por isso, os camaroneses prometem encarar a partida como “questão de orgulho”. “Precisamos melhorar a nossa imagem e não fazer como em 2010, quando terminamos sem nenhum ponto”, disse o meia Stéphane Mbia, em entrevista ao site da Fifa. “É uma questão de orgulho, como africano e como camaronês.”

A má campanha da seleção camaronesa poderia ser prevista antes mesmo do início do torneio. Isso porque os jogadores ameaçaram iniciar uma greve e sequer vir ao Brasil por conta do desentendimento com dirigentes da federação local pelo pagamento de uma premiação que teria sido prometida pela entidade. O conflito atrasou a preparação e atrapalhou a equipe.

“É preciso ser objetivo e realista, porque isso foi um fator”, admitiu Mbia. “Em um grande torneio, numa Copa do Mundo, precisamos respeitar certas regras. Pagamos pelos nossos erros inconscientemente, porque dentro de campo demos o nosso melhor. Ninguém queria errar.”

Apesar disso e de todos os rumores sobre um possível clima ruim no elenco – o atacante Samuel Eto’o teria um péssimo relacionamento com os companheiros -, Mbia descartou qualquer problema de relacionamento. Pelo contrário, lamentou que um “grupo unido” como esse não conseguisse ir mais longe no Mundial.

“Apesar do que as pessoas pensam, somos muito unidos”, garantiu o meia de 28 anos, do Sevilla. “Não há conflitos nem problemas. Só estamos decepcionados por não conseguir bons resultados apesar do trabalho e das coisas boas que realizamos nos treinamentos.”

Mesmo em relação a Assou-Ekotto e Moukandjo ele garantiu que não há qualquer problema. “Foi a frustração pelo andamento da partida. Eles não são maus rapazes, muito pelo contrário. São amigos! Eles se divertem juntos o tempo inteiro.”

22 jun 2014, às 00h00.

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