A Argentina chora nesta quarta-feira (25) a morte do seu maior ídolo do futebol, Diego Armando Maradona. O ex-jogador sofreu uma parada cardiorrespiratória nesta manhã e não resistiu. Há exatos quatro anos, o rei do futebol argentino lamentava a morte de um dos seus maiores ídolos, o revolucionário cubano Fidel Castro.

O dia 25 de novembro marcou a despedida de duas personalidades da América, que em comum, lutavam pela defesa dos trabalhadores. Durante a carreira, Maradona nunca escondeu a admiração que tinha por Fidel e outros líderes da esquerda.

Em 2016, quando Fidel morreu, Maradora publicou uma homenagem emocionante. “Morreu o meu amigo, o meu confidente, o que me dava conselhos e que me ligava a qualquer hora para falar de política, de futebol. Como nunca se enganou, para mim Fidel é, foi e será eterno, único, o maior. Dói-me o coração porque o mundo perdeu o mais sábio de todos”, declarou Maradona, que tinha uma tatuagem em homenagem ao ex-líder cubano.

maradona fidel
(FOTO: REPRODUÇÃO/ TWITTER)

Porém a admiração de Maradona também inclui outros líderes políticos, como Che Guevara, que também foi homenageado na pele do ex-jogador.

Durante atos importantes da Justiça brasileira, Diego também se pronunciou. Quando Lula saiu da prisão, em 2019, Maradona escreveu “Hoje se fez justiça”. 

Já em 2016, na véspera da votação que poderia resultar no impeachment de Dilma Rousseff, o ídolo argentino também manifestou apoio a atual presidente com uma foto com a camisa da seleção e o nome de Lula.

25 nov 2020, às 15h19.
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