A diretoria do Fluminense vem trabalhando no recesso do futebol, causado pela pandemia do coronavírus, para tentar reforçar seu elenco. O objetivo dos dirigentes é encontrar no mercado nomes que possam acrescentar valor ao plantel. Porém, é preciso cautela, já que não há dinheiro em caixa sequer para honrar as dívidas e é preciso muita criatividade.

Para isso, o presidente Mário Bittencourt e os membros da diretoria querem evitar vazamentos de informações. Recentemente o clube sondou a situação do zagueiro Thiago Silva, que tem seu futuro indefinido no Paris Saint-Germain. Entretanto, a divulgação do interesse gerou um desconforto em um momento no qual o clube vem fechando acordos para reduzir e organizar dívidas.

Vazamentos afetaram interesses do clube em Thiago Silva e Rossi (Foto: Divulgação/Fluminense)

O Fluminense acabou de acertar com os atletas um plano de redução salarial. Antes, já havia reduzido em 15% os vencimentos dos gerentes e dirigentes. Por fim, conseguiu suspender por três meses o pagamento das parcelas do Ato Trabalhista, uma economia provisória mensal de R$ 1,2 milhão. O dinheiro era utilizado para pagar dívidas trabalhistas com ex-jogadores e ex-funcionários.

Outra situação que vazou no começo do ano foi a contratação do atacante Rossi, que defendeu o Vasco na temporada passada. O jogador chegou a encaminhar o acerto, mas a informação divulgada despertou o interesse de outros clubes e inflacionou o negócio. Rossi foi para o Bahia.

O elenco do Fluminense está de férias e a tendência é que o retorno aos trabalhos aconteça somente a partir de maio. Porém, nenhuma grande negociação ou dispensa deverá acontecer durante a pandemia do coronavírus.

28 abr 2020, às 00h00.
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