Após cinco meses de paralisação por conta da pandemia do coronavírus, o elenco do Sada Cruzeiro iniciou as suas atividades presenciais nesta quarta-feira. Com muitos protocolos e recomendações de segurança, os atletas realizam trabalhos físicos no Centro de Treinamento do Barro Preto em grupos de até quatro jogadores.

“Eu me senti muito seguro. Jato de desinfecção, troca de tênis, álcool pra todo lado. Senti uma segurança grande para estar aqui. E, em outro plano, me sinto muito bem de estar de volta. Estava com muita saudade de estar aqui, trabalhando, vendo as pessoas do clube. Nós passamos muito tempo longe e não estamos acostumados com isso, agora estamos matando a saudade”, contou o levantador Fernando Cachopa.

A equipe celeste já havia iniciado a pré-temporada de forma remota ainda no mês de junho. E depois de oito semanas de trabalhos à distância, acompanhados principalmente pelo preparador físico Fábio Correia, os atletas podem intensificar as ações utilizando a estrutura do clube com segurança.

(Foto: Divulgação/Sada Cruzeiro)

“O período à distância foi muito importante para a nossa retomada. No início da quarentena, eu senti muita diferença no meu corpo ao parar as atividades. E retomar com o acompanhamento do Fábio, dizendo o que podíamos fazer com a estrutura que tínhamos disponível, foi essencial. Hoje eu já me senti muito bem treinando, com o corpo apto a fazer qualquer atividade”, concluiu Fernando Cachopa.

Para seguir os protocolos de segurança, o clube realizou uma reforma na estrutura do CT, visando uma maior circulação de ar. Duas grandes janelas foram abertas: uma na sala de fisioterapia e outra em toda a extensão da academia. A estrutura que dividia a sala de musculação da quadra também foi removida, assim como a arquibancada.

Além disso, na última terça-feira, os atletas e demais profissionais do Sada Cruzeiro respondem a um questionário online que determina a viabilidade da presença dos mesmos nesta quarta.

Logo no acesso ao clube, que segue fechado para o público, foi implementada uma cabine de desinfecção. Depois de passar por ela, o acesso é feito por uma nova entrada, no fundo da quadra, após a troca do calçado com o qual o atleta circulava. Nesse ponto, um profissional da equipe celeste afere a temperatura e preenche um novo questionário individualmente. Durante as atividades, realizadas em grupos reduzidos, é respeitada uma distância mínima de dois metros, entre outras práticas adotadas para minimizar o risco de contaminação.

12 ago 2020, às 19h40. Atualizado às 20h00.
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