Gabriel Pirani não se intimidou com a “sombra” de Carlos Sánchez no Santos. Aos 19 anos, o meia tem crescido de produção.

Pirani foi titular nas últimas 21 partidas do Peixe na temporada e destaque individual, na avaliação do técnico Fernando Diniz, nos compromissos mais recentes contra Athletico-PR e Palmeiras.

“Gabriel Pirani fez outro grande jogo (contra o Palmeiras), assim como na última partida (Athletico-PR), quando eu não estava no banco (suspenso). Tem relação muito especial com o grupo e aprende cada vez mais a confiar no potencial que ele tem”, disse Diniz.

Recuperado de cirurgia no joelho esquerdo, Sánchez ficou à disposição pela primeira vez contra o Grêmio, em 24 de junho. De lá para cá, entrou no segundo tempo de todas as partidas.

Contra Grêmio, Atlético-MG, Sport e Athletico-PR, Carlos Sánchez substituiu o próprio Pirani. Diante do América-MG, entrou no lugar de Felipe Jonatan. E no clássico com o Palmeiras, foi a campo na vaga de Jean Mota.

Pirani deve continuar como titular e Sánchez como reserva contra o Independiente (ARG) na próxima quinta-feira, na Vila Belmiro, pelo jogo de ida das oitavas de final da Sul-Americana. Para domingo, porém, Jean Mota está suspenso e o Santos pode ter Pirani + Sánchez contra o Red Bull Bragantino, no Nabi Abi Chedid, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

“Vamos avaliar com cuidado. Aceleramos o processo do Sánchez desde que eu cheguei aqui. Além de voltar de lesão, tinha um déficit importante de uma coxa para outra que está equilibrando ainda, contraiu covid-19 e mesmo assim aceleramos o retorno. Passa a ser uma opção. Vamos avaliar com mais critério para saber se tem condição para essa partida (Red Bull Bragantino) ou não. Mas é uma possibilidade, sim”, afirmou Fernando Diniz.

12 jul 2021, às 09h00. Atualizado às 14h12.
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