Dyego Coelho assumiu a equipe principal do Corinthians de maneira interina. Em meio, o ex-lateral conseguiu recuperar o time, de certa forma, e garantiu a classificação do clube à Libertadores do ano que vem.

Claramente irritado por se despedir com derrota para o Fluminense dentro de casa, Coelho falou sobre a transição de seu retorno para a base e da chegada de Tiago Nunes.

“O Tiago vinha fazendo bom trabalho no Athletico com situações parecidas. Vai encontrar uma situação um pouco mais parecida com o que estava fazendo lá. Acho que pode facilitar o trabalho dele ano que vem”, disse.

“Fico feliz de ver que tem um caminho bacana para seguir. O que eu levo é que jogar para frente é a melhor solução para um time tão grande como o Corinthians”, completou, ao lembrar o estilo implantado por Fábio Carille.

A insistência dos jornalistas em questões sobre o próximo treinador da equipe principal chegou a incomodar Coelho, que não quer que seu trabalho tenha relação com Tiago Nunes.

“Não vou passar nada (para o Tiago Nunes). É um outro trabalho, começando do zero. Posso desejar sorte a ele, porque vai ter um respaldo muito grande da diretoria e dos jogadores. Espero que faça um grande trabalho. É isso que a gente torce”, disse. “Eu vou para a Copinha. Agora aqui é com outro agora (risos)”.

Conforme antecipou a Gazeta Esportiva, Dyego Coelho agora volta para o Sub-20 com o objetivo de ser lembrado como o primeiro da fila em uma futura sucessão a Tiago Nunes.

“A grande questão agora é ficar com os pés no chão. Tenho um trabalho para fazer na base. É ter tranquilidade. Se tiver oportunidade novamente, claro que vou aceitar. É muito bom, tem críticas, elogios. Você vai sabendo onde ir. São situações que, se vier a acontecer, espero estar mais preparado do que hoje”.

A derrota
“Entramos desconcentrados realmente, um pouquinho relaxados. E causou os dois gols do Fluminense. No segundo tempo, aí sim, uma mudança de postura principalmente tática da oscilação”

Torcida aplaudir no fim
“A torcida é um caso à parte. É algo fantástico, extraordinário. Aqui tem algumas situações que eles (torcedores) entendem bem. Se você lutar e o resultado não vem, eles vão aplaudir porque sabem que os jogadores honraram a camisa dentro de campo. Não importa o resultado e sim como a gente conquista ou perde. No segundo tempo lutou. Eles honraram a camisa. Sai aplaudido porque o torcedor viu entrega”

Missão
“O intuito era esse, de classificar para a Libertadores. A gente sabe que é pouco para o Corinthians. O Cássio falou isso, e ele tem toda razão. Mas é um sentimento de missão cumprida realmente. Estava difícil, mas fizemos com que eles mudassem o comportamento, que jogassem. Missão cumprida. Estou muito feliz, aprendi demais aqui dentro”

8 dez 2019, às 00h00.
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