Ceni fica no Flamengo e aposta em reforços caseiros na Libertadores

A diretoria do Flamengo está numa sinuca de bico. A insatisfação com o trabalho de Rogério Ceni é geral, mas o cobertor está curto e não há dinheiro. Resta a escolha entre trocar de treinador ou trazer reforços.

Os três nomes na pauta rubro-negra, Kenedy, Thiago Mendes e Renato Augusto, aumentariam bastante a folha salarial do clube, que já é a maior do país.

A demissão de Ceni envolveria o pagamento de multa. Além disso, um novo treinador de renome seria caro. A comissão técnica de Renato Gaúcho, um dos cotados para o cargo, por exemplo, recebia três vezes mais no Grêmio.

A pressão continuará grande nos próximos dias e pode ficar insuportável se o time for eliminado nas oitavas da Libertadores. Mas para encarar o Defensa y Justicia, o treinador conta com a volta de Gabigol e Everton Ribeiro, que estão servindo à Seleção na Copa América.

O time então ficará quase completo para o duelo de ida na próxima quarta-feira, em Buenos Aires. As exceções serão Willian Arão, suspenso, Diego Ribas, com lesão no joelho, e Bruno Henrique, com estiramento na coxa.

Antes de seguir para a Argentina, o Flamengo vai enfrentar a Chapecoense neste domingo, no Maracanã. A partida deve ser usada para testar a formação da zaga e meio campo que vai atuar em Buenos Aires.

Após a derrota desta quarta-feira para o Atlético-MG, o elenco se reapresentou na tarde desta quinta no Ninho do urubu e deu início à preparação para o jogo de domingo.

8 jul 2021, às 19h52. Atualizado às 20h00.
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