Ceni diz que treinar o São Paulo foi “o maior acerto” e afirma ser “pouco provável” comandar rivais

Rogério Ceni comandou o São Paulo no início de 2017, mas não teve sucesso

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo, o ex-goleiro Rogério Ceni não teve muito sucesso como técnico do Tricolor Paulista. Contratado para a temporada de 2017, ele acabou sendo demitido após 37 jogos, 14 vitórias, 13 empates, dez derrotas e apenas seis meses de trabalho. Porém, o comandante afirmou em entrevista ao Valor Econômico que a passagem como treinador do clube do Morumbi foi seu “maior acerto”.

“Treinar o São Paulo foi o maior acerto que fiz. Foi o maior acerto puxar 23 jogadores novos para o time, principalmente sendo que 12 deles pertenciam às categorias de base. Foi o maior acerto ter conseguido promover esses jovens jogadores e valorizá-los no exterior, a ponto de botar R$ 180 milhões no cofre do clube só com a venda dessas revelações”, declarou o técnico, que deixou o São Paulo depois de ser eliminado no Campeonato Paulista, na Copa do Brasil e na Copa Sul-Americana.

Ceni ainda afirmou que é “pouco provável” que ele venha a comandar um rival do Tricolor Paulista na carreira, argumentando que não pretende prejudicar a relação que criou com o torcedor são-paulino ao longo dos 25 anos que vestiu a camisa do clube.

“Não diria que é impossível, pois nada é impossível nesta vida, mas acho muito pouco provável. Muito do respeito que eu conquistei com o torcedor são-paulino se deve à rivalidade de 25 anos que tive com esses clubes. Não pretendo jogar fora isso, até porque existem muitos outros grandes clubes no Brasil”, explicou.

Depois de sair do São Paulo, Rogério Ceni assumiu o Fortaleza em 2018 e colocou seu nome na história da equipe cearense. Pelo Leão do Pici, conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro de 2018, o Campeonato Cearense de 2019 e a Copa do Nordeste de 2019, além de ter classificado o time para a Copa Sul-Americana de forma inédita.

30 abr 2020, às 00h00.
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