Carille mostra preocupação com lado psicológico do Santos e justifica escolhas contra o América-MG

O técnico Fábio Carille falou sobre o revés do Santos na tarde deste domingo para o América-MG. O treinador mostrou preocupação com o lado psicológico dos jogadores do Peixe.

“É um grupo que eu considero qualificado. Nesse momento está sendo mais mental que qualquer outra coisa. Começa a errar passes, vem o incômodo, isso é muito psicológico. Estamos buscando o que é melhor. A derrota de hoje não passa pela questão tática e sim de estar mais atento em situações que o jogo te mostra”, disse Carille em entrevista coletiva.

O técnico justificou a escolha de colocar Jean Mota na vaga de Camacho, que saiu com desconforto na parte posterior da coxa. Jean, que está sendo negociado com o Inter Miami, acabou expulso após cometer pênalti em Ademir.

“Foi pela questão de propor mais jogo, a ideia era colocar ele (Jean Mota) com o Zanocelo. Balieiro é mais tático, de destruir as jogadas. Essa foi nossa ideia, qualificar a criação”, respondeu.

Com a derrota, o Santos caiu para a 16ª posição, com 29 pontos. O próximo jogo será contra o Fluminense, quarta-feira.

Confira outras respostas de Carille:

Postura ofensiva do América-MG era esperada?

“Na verdade, eles subiram a pressão no primeiro tempo, mas depois recuavam conforme a gente saía jogando. Quando chegaram no nosso gol foi através de erros nossos, lances individuais. Todo jogo é uma história, os técnicos mudam suas ideias. Era o primeiro jogo do Marquinhos, a gente vinha preparado para tudo.”

Números ruins do Santos no Brasileirão

“Os números são bem ruins, isso incomoda. Temos que achar soluções o quanto antes, quarta temos outro jogo. O campeonato vai ser decidido nas últimas rodadas, dependemos só de nós e precisamos achar soluções.”

Qual a solução para o baixo desempenho do Santos?

“Trabalho, não tem outro caminho. Trabalho de campo, interno, de bastidor. Para que todos possam dar uma resposta na competição. É trabalhar.”

Desenrolar do jogo contra o América-MG

“Martelamos, não fizemos um primeiro tempo como foi contra o Grêmio. Na última bola acontece o pênalti e na primeira bola do segundo tempo vem o outro gol. Foi um balde de água fria, isso mexe muito com o psicológico.”

23 out 2021, às 19h53. Atualizado às 21h45.

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