Hoje é um dia muito importante para o Athletico e para toda a torcida athleticana! Nesta data, há 97 anos, dirigentes do Internacional Foot-Ball Club e do América Futebol Clube, uniam forças para dar origem ao Furacão.

Entre choros, tristezas, risos, alegrias e sobretudo, conquistas, o Athletico, que surgiu como um “time de bairro”, se consolidou, não apenas como a principal força do estado, mas sim, como uma das potências do Brasil, e olha para o futuro em busca de novas glórias para a sua galera.

A.P/D.P – Antes de Petraglia/Depois de Petraglia

Não é exagero dizer que a história do Athletico está dividida em duas partes.

De 1924 a 1995, quando o Furacão conquistou vários títulos estaduais, mas não teve grandes campanhas em nível nacional, passando dificuldades financeiras e brigando sempre para escapar da Série B; e após 1995, quando Mário Celso Petraglia assumiu o clube, após uma goleada histórica para o Coritiba, por 5 a 1, naquele que ficou conhecido como “Atletiba da Páscoa”.

É inegável a importância que Petraglia tem para o Athletico, e isso é de conhecimento geral. Assumiu o clube na Série B. Não só conquistou o aceso, como também foi campeão da segunda divisão.

Com a sua visão futurista, o dirigente derrubou o antigo estádio Joaquim Américo, a eterna Baixada, para construir um dos estádios mais modernos do país. Em 1999, surgia a Arena da Baixada, de formato único no Brasil, até então.

Dirigente revolucionou o clube (Foto: Divulgação/Athletico)

A Arena da Baixada foi o pontapé inicial para o Athletico alçar voos mais altos e mudar seu patamar no país.

Logo no primeiro ano jogando em sua nova casa, o Furacão venceu a Seletiva da Libertadores, garantindo pela primeira vez um lugar na principal competição do continente, feito que seria repetido em outras seis ocasiões, inclusive com um vice-campeonato, em 2005.

Em 2001, o Athletico era campeão brasileiro pela primeira vez, após duas vitórias contundentes contra o São Caetano. Em 2004, foi vice-campeão da Série A, após uma intensa batalha contra o Santos.

Em 2001, o Brasil era Rubro-Negro (Foto: Divulgação/Athletico)

Após períodos de vacas magras, entre os anos de 2006 a 2011, o Athletico conheceu até mesmo um rebaixamento, e precisou recorrer a Mário Celso Petraglia, que novamente assumiu o clube na Série B, em 2012, e reconduziu o Furacão a elite.

Em 2012, a Série B, que serviu para o clube reorganizar a casa (Foto: Gustavo Oliveira/Athletico)

Em 2013, na volta a elite, um terceiro lugar na Série A que garantiu uma vaga na Libertadores de 2014. Na mesma temporada, o Furacão chegou a final da Copa do Brasil, mas acabou derrotado pelo Flamengo.

Pule alguns anos, até chegar em 2018. Após disputas de Libertadores, e campanhas de destaque na Série A, o Athletico finalmente se afirmou como uma das potências do continente, ao vencer, de forma épica, o Junior Barranquilla, da Colômbia e se sagrar campeão da Copa Sul-Americana.

Em 2018, a glória eterna (Foto: Reprodução/Conmebol)

Em 2019, mais duas conquistas. Campeão da Levain Cup, no Japão; e campeão da Copa do Brasil, feitos que consolidaram de vez o Athletico entre os principais clubes do Brasil. Para os próximos anos, as metas são ainda mais ousadas.

Campeão do Brasil (Foto: Divulgação/Athletico)

Único representante do estado na Série A, em 2021, o Athletico tem como principal objetivo até 2024, quando completará seu centenário, ser campeão da Libertadores e conquistar o Mundial de Clubes.

Fácil não será. Mas alguém dúvida de um time que, um dia, lá atrás, sonhou grande, ousou, e como um Furacão, escreveu seu nome na história? Como diz parte de seu hino “o coração athleticano; estará sempre voltado; para os feitos do presente; e as glórias do passado”.

Parabéns, Furacão e que venham os próximos 97 anos!

26 mar 2021, às 15h22. Atualizado às 15h43.
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