Polícia faz operação contra venda irregular de ingressos do UFC

Arena da Baixada deve receber mais de 45 mil pessoas no UFC, que acontece no dia 14 de maio (Foto: UFC)

A polícia também pediu o bloqueio dos sites Mercado Livre e o Ticketbis pela venda ilegal

Uma operação da Delegacia de Crimes Contra a Economia e
Proteção ao Consumidor (Delcon), na manhã desta sexta-feira (15), cumpre cinco
mandados de busca e apreensão em diferentes bairros de Curitiba com o objetivo
de fiscalizar e proibir as vendas irregulares de ingressos para o evento UFC,
que acontecerá no Estádio Joaquim Américo Guimarães – Arena da Baixada – no dia
14 de maio. 

Além dos mandados de busca, a Polícia Civil cumpre ainda cinco mandados de
condução coercitivas contra os envolvidos no esquema de venda abusiva.

A polícia também pediu o bloqueio de dois sites que estavam praticando este
crime, o site Mercado Livre e o Ticketbis. “Esses dois sites estão proibidos de
vendar ingressos para o evento, apenas o site oficial do UFC tem este direito”,
afirma o delegado-titular da Delcon, Guilherme Rangel.

Participam da operação, policiais da Delcon e do Centro de Operações Policiais
Especiais (Cope). As buscas ocorrerão nos bairros Portão, Hugo Lange, Rebouças,
Boqueirão e Bairro Alto.

Investigação

Em março, a Polícia Civil já havia recebido diversas
denúncias sobre a venda de ingressos do UFC por preços abusivos.
Logo depois da
abertura da venda no site oficial do evento, as entradas se esgotaram em poucas
horas. Pouco depois, as mesmas entradas eram oferecidas em sites diversos e redes
sociais por um valor até 500% maior que o preço original.

De acordo com o delegado-titular da especializada, Guilherme Rangel, já
houve registros de ingressos de R$ 2 mil sendo oferecidos por R$ 10 mil. “Com
aplicativos e redes sociais, fica mais fácil oferecimento de produtos. Mas é
importante alertar as pessoas de que isso é crime de cambismo”, avisa o
delegado. 

O
Estatuto do Torcedor, em seu artigo 41-F, prevê multa e prisão que pode variar
de um a dois anos, a quem “vender ingressos de evento esportivo, por preço
superior ao estampado no bilhete”. O cambista também pode ser enquadrado na lei
1521/1951, de economia popular.
  

15 abr 2016, às 00h00.
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