Após avançar às finais da ginástica, Caio Souza diz que o “dever está cumprido”

Em sua estreia olímpica, o ginasta Caio Souza comprovou que é um dos nomes mais regulares da ginástica artística do Brasil. O atleta avançou para duas finais nos Jogos de Tóquio: individual geral e salto.

“Fiquei muito feliz com a minha competição. A gente treinou bastante para isso, foram muitos dias de treinamento, competições, avaliações e conseguimos competir da melhor forma possível. Estamos desde o início de junho fora de casa, quando fomos para a Copa do Mundo de Doha, fizemos a aclimatação e viemos para cá. Tenho uma sensação de dever cumprido e de felicidade após tantos sacrifícios que passamos na pandemia, quando ficamos sem treinar por muito tempo”, afirmou Caio.

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Arthur Nory, atual campeão mundial na barra fixa e medalha de bronze no solo nos Jogos do Rio 2016, não repetiu suas melhores atuações, obtendo 14.133 na barra fixa, 13.500 no salto e 12.800 no solo, quando sofreu uma queda no final da apresentação.

“A saída é o momento-chave de todas as apresentações, o que define a sua nota. Erros fazem parte da vida de um atleta. Agora é trabalhar. O próximo ciclo olímpico é mais curto, de três anos, então é aprender com estes erros e poder estar melhor amanhã, depois de amanhã e assim chegar bem nos Jogos de Paris”, afirmou Nory.

Para Francisco Barretto, os detalhes acabaram fazendo a diferença nesta prova por equipes. “O grande encanto da ginástica é esse. Treinamos muito em busca da perfeição, aí temos uma chance só para apresentar e o campeão acaba sendo aquele que foi perfeito no dia apresentação”, comentou o ginasta.

24 jul 2021, às 14h18. Atualizado às 14h45.
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