Acusado de agressão sexual, ex-jogador Paul Gascoigne é julgado na Inglaterra

O julgamento do ex-jogador de futebol Paul Gascoigne começou nesta segunda-feira, em Teesside Crown Court, no norte da Inglaterra. O ex-astro da seleção da Inglaterra é acusado de agressão sexual por beijar uma mulher sem o seu consentimento em um trem. Na primeira audiência, a suposta vítima apresentou sua versão dos fatos ao júri.

Em agosto de 2018, durante uma viagem no trem que liga York a Newcastle, Gascoigne teria perguntado se a mulher sabia ler as linhas de suas mãos. “Ele parecia bêbado”, disse a suposta vítima. Enquanto ela tentava ignorar a presença dele, o ex-jogador sentou em seus joelhos e bateu no seu braço. “Virei-me para encará-lo e ele segurou meu rosto para me beijar na boca.”

Ao final da viagem, a mulher entrou em contato com a polícia, sem saber de que se tratava de um ex-jogador do Tottenham e da Lazio, que jogou seu último jogo profissional em 2004 com as cores do Boston United, nos Estados Unidos.

Em janeiro, Paul Gascoigne se declarou inocente das acusações. Contactado por telefone no mesmo dia do incidente, Paul Gascoigne reconheceu à polícia que “beijou uma velha gorda”, disse o promotor William Mousley, nesta segunda-feira, no julgamento.

No dia seguinte à suposta agressão, Gascoigne teria dito à polícia que queria “beijá-la na boca para tranquilizá-la”, acrescentando que vários passageiros do trem riram de seu físico, segundo a mesma fonte. Para William Mousley, é uma “agressão sexual”. “É uma agressão breve, mas desagradável, com conotações sexuais, em um trem, de um homem desconhecido na casa dos cinquenta anos e bêbado”, disse o promotor.

Não é a primeira vez que Paul Gascoigne, de 52 anos, está diante da justiça britânica. Em 2016, ele foi multado em 1.000 libras (cerca de R$ 5,19 mil) por ter proferido palavras racistas durante uma aparição pública em novembro de 2015.

Gascoigne serviu a seleção da Inglaterra de 1988 a 1996. Disputou apenas a Copa do Mundo de 1990, quando o time inglês terminou na quarta colocação. Convocado pelo técnico Bobby Robson, o meia roubou a cena na semifinal, contra a Alemanha. Chorou compulsivamente em campo ao ser advertido com cartão amarelo pelo árbitro brasileiro José Roberto Wright. Tratava-se do segundo cartão dele no Mundial, o que poderia ter tirado da decisão, caso os ingleses tivessem derrotado os alemães.

14 out 2019, às 00h00.

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