Abel recusa rótulo de “reclamão” e diz que é rigoroso: “Exijo de mim o máximo”

Nesta quarta-feira, o Palmeiras derrotou o Grêmio por 2 a 0 e assumiu a liderança do Campeonato Brasileiro. Além de contar com os retornos de Gustavo Gómez de Matías Viña, Abel Ferreira promoveu as entradas de Wesley e Rony no ataque, sacando Breno Lopes e Deyverson. O treinador aprovou a atuação da equipe e comentou sobre a importância da manutenção do nível de desempenho do Verdão, independentemente do número de mudanças feitas de um jogo para o outro.

“É preciso ter coragem para colocar e trocar os jogadores, quando todo mundo acha que tem que jogar a mesma equipe. Ter coragem para arriscar, sujeito a não ganhar o jogo, e amanhã todo mundo me criticar, porque o treinador tirou quatro ou cinco”, afirmou o treinador.

“A minha vida é isso, é risco, é jogar para ganhar. Dá um prazer imenso trocar cinco jogadores e ver a equipe continuar a jogar. Isto é fruto do trabalho da equipe técnica e da vontade dos nossos jogadores”, completou.

Em seguida, Abel comentou sobre ser visto pelo público geral como um treinador que reclama constantemente. O treinador recusa essa pecha e garante que apenas busca encontrar soluções para o futebol brasileiro.

“O treinador, que vocês apelidam de reclamão, não é reclamão. É um treinador exigente. Eu exijo de mim o máximo, exijo o máximo de minha diretoria, exijo o máximo de meus jogadores, exijo dos árbitros e de quem organiza a competição o mesmo, o máximo. Melhores condições para que tenhamos espetáculos. Mais do que exigir, é dar soluções. Não sou um treinador que reclama, sou um treinador que diz o que pode ser feito. Depois, não é o Abel que toma as decisões”, finalizou.

Com o resultado desta quarta, o Palmeiras foi aos 22 pontos, na liderança do Brasileiro. Na próxima rodada, a equipe tem pela frente o clássico contra o Santos, no sábado, às 16h30, no Allianz Parque.

8 jul 2021, às 09h00. Atualizado às 09h15.
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