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por Gislene Bastos

Para mergulhar e aproveitar o melhor dessa experiência, ver algo lá embaixo!, o bom é escolher um dia com água bem clara.

No sul do País o destaque fica por conta do Arquipélago do Arvoredo, em Bombinhas, transformado em Reserva Biológica Marinha em 1990. Integram o arquipélago as ilhas do Arvoredo, Galé, Deserta e Calhau de São Pedro, numa extensão de 17.800 hectares. A Unidade de Conservação é administrada pelo ICMBio e as visitas ao local só podem ser realizadas com autorização do órgão federal. A intenção é evitar a perturbação ao meio ambiente. A ilha Deserta, por exemplo, é um dos poucos locais no litoral brasileiro escolhidos pelos trinta-réis para reprodução. A revoada dessas aves é uma beleza! Mas, o Plano de Manejo permite a circulação de embarcações e o mergulho, sempre num afastamento mínimo de 500 metros das ilhas.

Fora do Arvoredo, as pequenas ilhas em volta da Ilha de Santa Catarina oferecem possibilidades de mergulho tranqüilo e seguro. Exemplo é a Ilha das Aranhas, a nordeste de Florianópolis, com belas fendas para visitação. Mais ao sul, o Parcel de Torres fica a 18 milhas náuticas da barra do Rio Mampituba, já no Rio Grande do Sul, e apresenta águas tranquilas. Mas, por causa da distância, é pouco visitado.

Mergulho Foto Gislene Bastos

No Paraná, a Ilha dos Currais tem profundidade que varia de 10m a 15m. Naufrágios e recifes artificiais entre as ilhas dos Currais e Itaculumins  tem atraído cada vez mais pesquisadores. O local é refúgio para reprodução de meros – já foram avistados peixes com até 200Kg por lá.

Seja qual for o destino, fique atento também à sua segurança. Nunca mergulhar sozinho é básico. Coloque ainda nessa listinha roupas e equipamentos adequados, além de um medicamento contra enjôos, se for o caso.

5 ago 2021, às 17h05. Atualizado às 18h47.
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