Por Alan Baldwin

LONDRES (Reuters) – Lewis Hamilton disse que se tornar o piloto de Fórmula 1 mais bem-sucedido da história não significa nada se ele não puder ajudar a combater o racismo e abrir caminho para mudanças.

O piloto da Mercedes conquistou seu sétimo título mundial na Turquia no domingo, igualando um recorde antes pertencente a Michael Schumacher, lenda da Ferrari.

Agora o britânico de 35 anos tem mais vitórias, mais pole positions e mais pódios do que o alemão aposentado, e planeja ampliar estes recordes.

“Competir e vencer campeonatos é ótimo, mas o que significa realmente? Não significa nada, a menos que você possa ajudar a pressionar por mudanças”, disse ele ao jornal Guardian em uma entrevista publicada nesta terça-feira. “Não posso continuar quieto neste momento.”

A entrevista foi concedida a Michael Eboda, executivo-chefe da Powerful Media, cuja Powerlist anual escolheu Hamilton nesta terça-feira como a pessoa negra mais influente do Reino Unido.

Ele foi o único esportista dos 10 mais – que incluíram o rapper e filantropo Stormzy no número três e o editor-chefe da Vogue britânica, Edward Enninful, na quinta posição – e o primeiro a liderar a lista.

Hamilton capitalizou sua notoriedade mais do que nunca neste ano para se pronunciar sobre assuntos que vão da injustiça racial à diversidade e o meio ambiente.

Ele ainda criou uma comissão de especialistas para ajudar a aumentar a representatividade dos negros no automobilismo britânico, e com frequência se ajoelha e divulga o movimento Black Lives Matter nas corridas.

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17 nov 2020, às 10h09. Atualizado às 10h11.

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