Por Michael Holden

LONDRES (Reuters) – O príncipe britânico Harry e sua esposa, Meghan, pediram o fim do “racismo estrutural”, dizendo que trava o desenvolvimento de jovens de ascendências diversas na mais recente investida deles em questões politicamente sensíveis, geralmente evitadas pela família real britânica.

Em uma entrevista para o jornal The Evening Standard, Harry disse que o Reino Unido poderia ser um lugar melhor se os brancos entendessem mais sobre aqueles “de pele diferente”.

“Enquanto existir racismo estrutural, haverá gerações de jovens de cor que não começam suas vidas com a mesma igualdade de oportunidades que seus pares brancos”, escreveu o casal em artigo para o jornal.

O duque e a duquesa de Sussex fizeram vários comentários sobre questões raciais desde que deixaram suas funções oficiais na família real no final de março e se mudaram para a Califórnia.

Harry, de 36 anos, afirmou ao Standard que foi despertado para as questões enfrentadas pelos negros e outras minorias étnicas desde que conheceu Meghan, cujo pai é branco e a mãe é afro-americana.

“Eu não estava ciente de muitas das questões e dos problemas dentro do Reino Unido e também globalmente. Eu achava que sabia, mas não sabia”, disse ele.

“Não se trata de apontar o dedo, não se trata de culpar. Serei a primeira pessoa a dizer, de novo, que se trata de aprender”, declarou Harry ao jornal.

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1 out 2020, às 13h35.
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