Por Hanna Rantala

LONDRES (Reuters) – Em meio aos ternos elegantes e aos vestidos glamorosos típicos dos anos 1920, o acessório da moda de 2020 –máscara– se destacou com o distanciamento social para a reestreia de “O Grande Gatsby” no West End de Londres na noite de quinta-feira.

Medidas rígidas contra a Covid-19 estavam em vigor no edifício de Mayfair que abriga o musical. Os espectadores registraram a entrada com um aplicativo, passaram por medições de temperatura, higienizaram as mãos e se sentaram em mesas devidamente espaçadas para assistir o espetáculo.

Apesar das medidas, era palpável que o público apreciou a história situada no mundo do milionário Jay Gatsby criado pelo escritor norte-americano F. Scott Fitzgerald.

“Chorei até não poder mais no final”, disse a espectadora Jess Pether. “Ver pessoas se apresentando depois de tanto tempo me encheu a alma. Encheu meu coração. Foi ótimo.”

Teatros, salas de concerto e outros locais de entretenimento do West End londrino foram fechados em março para deter a proliferação do novo coronavírus.

Os produtores de “O Grande Gatsby”, um dos primeiros espetáculos a voltar, esperam servir como modelo para que outras produções em dificuldades consigam começar a reabrir as portas.

No final da apresentação, um ator subiu em uma mesa para dizer que o elenco não poderia se aproximar da plateia durante o momento de agradecimento normalmente interativo do show porque seria ilegal, arrancando risadas do público.

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23 out 2020, às 10h34. Atualizado às 10h35.
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