Por Manuel Ausloos

PARIS (Reuters) – No Museu de Orsay de Paris, funcionários penduravam uma pintura inestimável de Renoir nesta segunda-feira em meio aos preparativos para a reabertura depois de seis meses sem visitantes por causa da pandemia de Covid-19.

A obra é um de muitos artefatos do museu que foram armazenados durante o lockdown para protegê-los dos efeitos do pó e da luz solar e que agora estão voltando a ser expostos à espera da abertura das portas na quarta-feira.

O museu nas margens do Rio Sena vibrava com as atividades desta segunda-feira, quando empregados levavam obras de arte dos arquivos para as galerias públicas e retiravam capas de proteção de mostruários de vidro que contêm tesouros raros.

“Abrimos a bilheteria alguns dias atrás, e parece que o público realmente quer voltar. E é melhor assim, porque sentimos falta dele”, disse Laurence Des Cars, diretora do museu.

“Nossa missão é receber o público e lhe oferecer, da melhor maneira possível, um contato direto com as obras de arte depois de todos estes meses de computadores e telas”, disse ela.

O governo francês fechou museus e outras atrações culturais no final de outubro para conter a disseminação da Covid-19, e agora está permitindo que eles reabram por ver as taxas do vírus começarem a cair – mas as restrições continuam em vigor.

Normalmente, o Museu de Orsay chega a receber cerca de 15 mil visitantes por dia, mas por ora o limite será de 5 mil para garantir a manutenção de uma distância segura.

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17 maio 2021, às 15h56. Atualizado às 16h01.
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