AGRA, Índia (Reuters) – A Índia elevou o número de visitantes permitidos no monumento Taj Mahal para 15.000 por dia, apesar dos alertas de autoridades sanitárias de que a superlotação em locais turísticos pode levar a um aumento nos casos de coronavírus.

O mausoléu do século 17, um dos destinos turísticos mais populares da Índia, foi fechado em março depois que o governo impôs um lockdown para conter a disseminação do coronavírus.

Quando reabriu em setembro, os visitantes inicialmente só tiveram permissão para voltar sob restrições rígidas, mas as autoridades locais disseram que os números cresceram nas últimas semanas, forçando-as a aumentar o limite de 10.000 turistas por dia.

“O limite foi aumentado para 15.000 ingressos por dia para que todos os turistas possam obter ingresso e admirar o monumento”, disse o arqueólogo do governo Vasant Kumar Swarnkar.

Na quarta-feira, milhares de turistas, muitos sem máscaras, se aglomeraram no monumento de mármore branco. Famílias também passeavam pelos jardins ao redor do Taj Mahal.

Autoridades federais de saúde alertaram na terça-feira que a superlotação em pontos turísticos pode levar a outro aumento nos casos de coronavírus, com preocupação sobre a nova cepa mais infecciosa do Reino Unido que foi detectada na Índia.

A Índia tem o segundo maior número de casos de coronavírus do mundo, depois dos Estados Unidos, e cerca de 148.500 pessoas morreram.

(Por Shilpa Jamkhandikar)

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30 dez 2020, às 14h11. Atualizado às 14h15.
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