LONDRES (Reuters) – Meghan, a esposa do príncipe britânico Harry, foi atendida ao pedir que o julgamento de seu processo de violação de privacidade contra um tabloide do Reino Unido seja adiado em cerca de nove meses depois que um juiz ouviu um argumento confidencial de seus advogados para justificar a prorrogação.

Meghan, a duquesa de Sussex, está processando a Associated Newspapers por causa de artigos do Mail on Sunday que incluíram partes de uma carta manuscrita que ela enviou ao pai, Thomas Markle, em agosto de 2018.

Um julgamento deveria começar em Londres em janeiro.

O juiz Mark Warby disse nesta quinta-feira que concedeu o adiamento depois que a equipe de Meghan deu uma “justificativa confidencial” para tanto.

“Minha conclusão é que a decisão certa em todas as circunstâncias é conceder a solicitação”, disse. “Isto significa que a data do julgamento de 11 de janeiro de 2021 será anulada e que o julgamento será rearranjado para uma nova data no outono.”

No mês passado, o Mail pediu e recebeu uma permissão para reformular sua defesa, argumentando que o casal cooperou com uma biografia sobre eles, “Finding Freedom”, que foi publicada em agosto.

Os advogados de Meghan dizem que a publicação da carta representou um uso indevido de informações particulares e uma violação de direito autoral.

Eles ainda argumentam que o jornal omitiu deliberadamente algumas partes da carta, que nunca deveria ter vindo a público, para retratar o casal de forma depreciativa.

Atualmente, Meghan e Harry moram em Los Angeles com o filho pequeno, Archie, tendo abdicado de suas funções reais no final de março.

(Por Andrew MacAskill)

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29 out 2020, às 11h41. Atualizado às 11h45.
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