Em entrevista ao Comic Book, o diretor de Logan, James Mangold, revelou que a decisão de matar o Wolverine no filme foi mais simples do que os fãs imaginam. Segundo ele, tanto o estúdio, quanto o astro Hugh Jackman concordaram que esse era o melhor caminho:

“No começo, a ideia era de Hugh e minha. Parecia lógico, já que esse seria o último filme dele, que o personagem fosse embora pelo horizonte, ou morresse. A história precisava de um encerramento”.

Segundo Mangold, eles poderiam apenas mostrar Logan indo embora ao final do filme, como o personagem já tinha feito em vários longas dos X-Men ao longo dos anos, mas a questão era diferente agora. “A razão pela qual esse assunto era importante é porque precisávamos de um encerramento. Se você vai terminar algo, precisa ter esse sentimento. Estávamos lidando também com o legado de Hugh, todas as suas performances ao longo dos anos e sua despedida do papel”.

Segundo ele, a Fox concordou rapidamente com a ideia, entendendo que isso transformaria a produção em um evento para os fãs. “Isso deu ao filme, em um nível simples, uma realidade que, embora não seja extravagante ou com caras cenas de ação como outros filmes, te faz querer ver o filme porque marca o fim de uma lenda”.

Logan chegou aos cinemas em março de 2017 e arrecadou US$ 616 milhões mundialmente, além de várias críticas positivas pelo seu tom diferente das outras produções de super-heróis. O longa foi o primeiro filme de herói reconhecido pelo Oscar ao ser indicado na categoria Melhor Roteiro Adaptado.

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24 maio 2020, às 00h00.
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