O bem e o mal estão dentro de nós e dependem do livre arbítrio

Pensamentos e Reflexões

por Jorge Jubrail

FOTO: Pixabay

“A todos são dadas vinte e quatro horas diárias para vivermos na seara do bem, mas, todos temos o livre arbítrio para escolhermos se queremos viver nessa seara. A única coisa que temos igual às outras pessoas é o tempo, assim, o tempo de ninguém é mais importante que de outrem, respeitemos isso. Aproveitemos melhor o nosso tempo, praticando a solidariedade e o amor fraternal, para nos creditarmos de bondade na nossa passagem e julgamento.”

Acha mesmo que seu tempo é mais importante que o dos outros? De forma alguma! A todos são dadas as mesmas vinte e quatro horas diárias e uma vida para se viver. Porém, diante das regras e da forma encontrada pela humanidade, que vende parte do seu tempo para sobreviver, algumas pessoas, conforme seu dinheiro e poder, se julgam mais importantes que outras.

Na verdade, precisamos entender algo sobre a questão de nos julgarmos mais importantes. Quando fizermos nossa passagem, o que temos, deixaremos, o que somos, levaremos. Portanto, poder e dinheiro ficarão, enquanto que o crédito pelas boas ações, levaremos para nossa prestação de contas, do que realmente aproveitamos de nosso tempo na Terra, seja fazendo a caridade, seja convivendo em paz e amor fraterno com nossos semelhantes.

Precisamos quebrar o velho paradigma de acreditar no conceito que as coisas boas são de Deus e as coisas ruins do diabo. Nós mesmos que podemos fazer o bem ou o mal, conforme nossas decisões, dentro do nosso livre arbítrio. Sempre bom lembrar que além de evitarmos a má ação, também, deveremos evitar a má reação, controlando nossos sentimentos e emoções.

Ninguém nasce cristão, muçulmano, judeu, ateu, etc. Carl Jung dizia: – Nascemos todos originais e que morremos cópias. – No fundo, somos incapazes de nos encontrarmos a nós mesmos, seguindo os exemplos divinos, deixados por grandes vultos que por aqui passaram, como Jesus Cristo, Buda e Maomé. Preguiçosos que somos, preferimos buscar por meio de um intermediário, mais estudioso, o caminho para a Luz. Grande equívoco, porque todos nós carregamos nossa centelha divina, todos somos Luz em busca de nos religarmos (religião vem do latim religare), para refletirmos.

18 jan 2019, às 00h00. Atualizado em: 9 jun 2020 às 15h54.
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