A espontaneidade, a dedicação e a discrição enobrecem o ato solidário

Pensamentos e Reflexões

por Jorge Jubrail

FOTO: Pixabay

Quando há um sorriso no rosto de quem pratica a solidariedade, há uma entrega total de uma pessoa à outra; pratiquemos a solidariedade com dedicação, compaixão e alegria

Quando pensarmos em solidariedade, não nos importemos com números, precisamos ajudar e nos dedicar de corpo e alma a uma pessoa por vez, dar a devida atenção a mais próxima que esteja necessitando de socorro. Passemos a observar, então, as necessidades de nossos amigos e familiares, que podem estar precisando de uma palavra de consolo ou um simples e reconfortante abraço, que lhes transmita calor humano e energia universal.

Solidariedade é mais do que doar uma veste, um alimento ou mesmo dinheiro, é dedicar-se à causa alheia, é abraçar e caminhar junto com alguém que precisa de socorro, que sente-se desolado, diminuído ou impotente diante de alguma situação. Toda ação solidária precisa ser espontânea e discreta, não há necessidade de fazermos algo para convencer nosso próprio ego e, muito menos, à sociedade.

Há uma máxima cristã que precisamos lembrar sempre: – Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita – Mateus 6:3. A prática do bem se manifesta pelo amor fraterno e pela solidariedade, sempre haverá alguém precisando de socorro; cabe a nós desacelerarmos um pouco nosso ritmo, para ter a percepção e o bom senso de ajudar sem manifestações sobre o ato solidário.

Por fim, quando pensarmos em praticar a solidariedade, nos questionemos se faremos com um sorriso, se não, não estaremos nos dedicando de corpo e alma, com compaixão e alegria em auxiliar um irmão. O primeiro ato solidário é conosco mesmo, eliminando o orgulho e reconhecendo, quando estivermos precisando de ajuda. Só pode socorrer o próximo, aquele que esteja em condições emocionais e espirituais de fazê-lo.

13 fev 2019, às 00h00. Atualizado em: 9 jun 2020 às 15h44.
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