Tudo que ficar mal resolvido, que for apenas da boca para fora, nos assombrará. Às vezes, praticamos atos que criam fantasmas, cujo antídoto tem como essência o perdão próprio. A autopiedade e o agradecimento ao Pai Maior, pelas oportunidades de corrigir os passos errados, são o começo de nossa mudança interior, junto com o combate aos vícios e a edificação e desabrochar das virtudes.

Para nos corrigirmos, primeiro precisamos identificar as causas das nossas preocupações e ansiedades, que são medos do passado e do futuro; nos preocupamos demasiadamente com o que fizemos e ansiamos pelas consequências inevitáveis. Além do perdão próprio e do agradecimento ao Pai Maior, observemos o mal que causamos a outrem e peçamos perdão; também, perdoemos a quem nos tenha causado algum mal, eliminando qualquer tipo de ranço.

Desfazer os vínculos que nos ligam às pessoas pela energia dos maus pensamentos e más ações é importante para ficarmos mais leves. Doravante, vivamos diferentes, sem os comportamentos nocivos e recorrentes, ou seja, sem vícios. Precisamos construir vínculos que nos liguem pelo amor fraterno e a solidariedade, que são os sentimentos e ações nobres, que poderemos manifestar em qualquer condição e  momento.

Bom refletirmos que, a construção de um mundo melhor para se viver, obrigatoriamente, dependerá do desejo e da manifestação individual de transformar-se para mudar o mundo. Então, entendamos que o desejo de mudar alguém não faz sentido, porque a mudança do outro dependerá apenas dele, não de nós. Aceitemos, então, a nossa condição errante, nos aprimoremos e, também, aceitemos o próximo como ele é, errante como nós.

13 set 2019, às 00h00. Atualizado em: 9 jun 2020 às 15h03.

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