Por Rollo Ross

LOS ANGELES (Reuters) – “Soul” leva as animações a um novo patamar, não somente por causa de seus temas filosóficos sobre o sentido da vida, mas por ser o primeiro filme dos 25 anos de história da Pixar a contar com um elenco predominantemente negro.

Com Jamie Foxx no papel de um aspirante a pianista de jazz cuja vida não tomou o rumo que ele gostaria, a atração de apelo familiar estreia no serviço de streaming Disney+ DIS.N no dia de Natal.

Seu elenco de dubladores inclui Phylicia Rashad, Questlove, Angela Bassett e Daveed Diggs, e Jon Batiste contribui com a trilha sonora jazzística.

O codiretor e roteirista Pete Docter disse que, inicialmente, “Soul” não pretendia girar em torno de uma pessoa negra.

“Era só um filme que ecoava muito a minha própria experiência. E depois a escolha de torná-lo um músico de jazz nos fez sentir que era a escolha certa e adequada também torná-lo negro”, explicou Docter.

Foxx, que recebeu um Oscar em 2005 por interpretar o músico Ray Charles, acolheu a chance de fazer o papel.

“Estava ansioso para as pessoas verem isso – o primeiro protagonista afro-americano da Pixar Disney. É isto que precisamos, sabe?”, disse.

Após uma abertura na cidade de Nova York, o personagem de Foxx cai em um bueiro e se descobre no Grande Antes, onde tem que ser o mentor de outra alma perdida, esta dublada por Tina Fey.

“Muitos de nós têm que entender o que raios está acontecendo, o que estamos fazendo com nossas vidas… por que estamos aqui e o que deveríamos estar fazendo para aproveitá-la ao máximo?”, ponderou Docter.

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23 dez 2020, às 12h25. Atualizado às 12h30.
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