Hora de premiar os bastidores do poder

A temporada para espiar os segredos dos poderosos está longe de terminar. Foi assim desde a devastação deixada por House of Cards, em 2015. Neste ano, o Globo de Ouro segue faminto por sangue jovem, produções de streaming que valorizem novidades e outras ousadas, muito mais que os ditos ‘nomões’.

No páreo de melhor série dramática, o que manda são temas voltados à difícil escolha de ser poderoso. The Crown fez boa trajetória em sua primeira e segunda temporadas, brilhou com um elenco de astros e estrelas em sua terceira fase, mas não está entre as favoritas, apesar de carregar outras três indicação, incluindo a mais que real Olivia Colman.

A atriz britânica vai concorrer com Jennifer Aniston no intenso The Morning Show, que revela as competições por trás – e diante – das câmeras, em um programa de TV matinal de grande prestígio.

A produção Succession segue o mesmo caminho de embate com gente grande. Os filhos do personagem de Brian Cox vão dar suas vidas para ficar com um pedaço do império midiático do velho. Mais que favorita, a série criada por Jesse Armstrong concorre em três categorias, entre elas pela atuação de Cox.

Como sempre, há espaço para citar os injustiçados. Pose faz frente com Billy Porter, vencedor do Emmy no ano passado. É pouco para uma série de Ryan Murphy, queridíssimo pela associação que vota o Globo de Ouro.

Na comédia, o cenário é outro. A arrasadora The Marvelous Mr. Maisel pode ser surpreendida pela intensa Fleabag, atuada e dirigida por Phoebe Waller-Bridge, que contará com a força de todas as mulheres do mundo. The Politician, da Netflix, até faz algum barulho, mas a força está com elas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

5 jan 2020, às 00h00.
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