Por Tom Hals e Jonathan Stempel

(Reuters) – Ex-produtor de Hollywood, Harvey Weinstein pediu nesta segunda-feira que um tribunal de apelações do Estado norte-americano de Nova York anule sua condenação por agressão sexual e estupro e lhe conceda um novo julgamento, dizendo que o juiz do julgamento original cometeu vários erros que o privaram de um júri imparcial.

Em março de 2020, Weinstein, de 69 anos, foi condenado pelo juiz James Burke, da corte criminal de Manhattan, a 23 anos de prisão por abuso sexual contra a ex-assistente de produção Mimi Haleyi e por estuprar a ex-aspirante a atriz Jessica Mann.

Weinstein negou qualquer encontro sexual não consensual.

Sua condenação foi vista como um divisor de águas do movimento #MeToo contra assédio e abusos sexuais.

Weinstein usa sete argumentos no pedido de anulação de sua condenação, desde a aceitação de um jurado que os advogados do réu acusaram de ser grosseiramente desqualificado até uma pena desnecessariamente severa.

Seus advogados também argumentam que ele foi privado da suposição de inocência quando Burke permitiu que o júri ouvisse depoimentos de três mulheres que Weinstein supostamente agrediu apesar de suas acusações não terem resultado em uma acusação criminal.

Weinstein disse que uma acusação de estupro de terceiro grau deveria ser descartada porque a suposta má conduta ocorreu muito tempo atrás e que um novo julgamento deveria dizer respeito a uma única acusação de ato sexual criminoso intencional.

(Por Tom Hals em Wilmington, Delaware; reportagem adicional de Jonathan Stempel em Nova York)

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5 abr 2021, às 15h59. Atualizado às 16h00.
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