Por Ju-min Park

SEUL (Reuters) – Em um cinema próximo de Seul, centenas de mulheres sul-coreanas de meia idade com camisetas azul-bebê combinando, fitas no cabelo e máscaras com a palavra “Herói” gritam, cantam junto e tiram selfies.

Parte do fã clube de 135 mil integrantes do maior cantor da Coreia do Sul, Lim Young-woong, elas se reuniram para assistir “Mr Trot: The Movie”, filme no qual Lim e outros cantores interpretam a forma mais antiga de música popular do país, conhecida familiarmente como trot.

O fã clube de Lim se chama “Era do Herói”, já que seu nome significa herói em coreano.

Antes ridicularizada como música de vovôs, o trot está ressurgindo e muitos sul-coreanos, a maioria na faixa dos 40 anos e acima, estão comemorando um alternativa à idolatria do K-Pop em uma das sociedades que envelhecem com mais rapidez em todo o mundo.

O K-Pop é uma indústria musical global de bilhões de dólares, e bandas como BTS e BLACKPINK têm muitos fãs também fora da Coreia do Sul.

Mas em casa, os cantores de trot que entoam baladas antigas testemunharam o maior aumento no número de fãs, de acordo com o site destacado Daum, que analisa as taxas de crescimento de fã clubes e suas atividades nas redes sociais.

“Nosso país está envelhecendo, mas é difícil encontrar canções que criem empatia emocional para a população idosa, porque a música é muito voltada para a idolatria”, opinou Park Woo-jung, membro de 54 anos do fã clube.

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13 nov 2020, às 12h45.

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