Por Lisa Richwine

LOS ANGELES (Reuters) – Como as operações dos parques temáticos da Walt Disney Co estão limitadas devido à pandemia de coronavírus, os investidores que acompanharão os anúncios de lucro da empresa na quinta-feira devem atentar para seu crescimento rápido no setor de televisão por streaming.

Durante o primeiro trimestre, o serviço de streaming Disney+ teve o auxílio de grandes sucessos de bilheteria da Marvel Studios. A produtora de filmes de super-heróis lançou em janeiro sua primeira série de TV, “WandaVision”, seguida por “Falcão e o Soldado Invernal” no final de março.

A animação da Disney “Raya e o Último Dragão” foi oferecida aos clientes do Disney+ em março por 30 dólares ao mesmo tempo em que era exibida nos cinemas, que estão lutando para se recuperar da crise de saúde global.

O executivo-chefe, Bob Chapek, disse no começo de março que o Disney+ já chegou a 100 milhões de assinantes em todo o mundo – número que provavelmente subiu para 110 milhões até o final do mês, disse Michael Nathanson, analista da MoffettNathanson.

O crescimento rápido faz do Disney+ o concorrente mais notável da Netflix Inc, que desbravou o cinema e a TV por streaming em 2007 e chegou a 207,6 milhões de clientes em março.

Analistas acreditam que a divisão de streaming da Disney terá uma perda trimestral de 673 milhões de dólares devido à compra de novos programas, marketing e distribuição em todo o mundo, mas que a casa de Mickey Mouse registrará uma renda por ação de 28 centavos de dólar no trimestre e um lucro de 15,9 bilhões.

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11 maio 2021, às 11h55. Atualizado às 11h56.
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